Existe um órgão que vêm sendo estudado durante o processo histórico de desenvolvimento científico, chamado de Glândula Pineal, há muito tempo cogita-se a possibilidade do órgão ser a ligação do espírito com o corpo físico.
A glândula pineal (também chamada de corpo pineal, epífise cerebral, epífise ou o “terceiro olho”) é uma pequena glândula endócrina no cérebro dos vertebrados. Ela produz a melatonina derivado da serotonina, um hormônio que afeta a modulação do padrão vigília / sono e funções sazonais.
A sua forma assemelha-se a uma pequena pinha (daí o seu nome), e está localizada perto do centro do cérebro, entre os dois hemisférios, escondida num sulco onde os dois corpos talâmicos arredondados se juntam.
Há mais de dois mil anos, a glândula pineal, ou epífise, é tida como a sede da alma. Para os praticantes do yoga, a pineal é o ajna chakra, ou o “terceiro olho”, que leva ao autoconhecimento.
A Glândula Pineal ou o Terceiro Olho de cada ser humano pode ser ativado para as frequências do mundo espiritual e permite que se tenha a sensação de conhecimento profundo, euforia divina e da capacidade de amar incondicionalmente.
Quando a glândula pineal está sintonizada a frequências apropriadas com a ajuda da meditação, yoga ou vários métodos esotéricos, métodos ocultistas, permite à pessoa viajar para outras dimensões. Isto é mais conhecido como viagem astral, projeção astral ou visualização remota.
Nas doutrinas orientais a glândula pineal corresponde ao centro coronário também chamado “chakra” coronário. A palavra chakra é sânscrita, e significa roda, ou disco giratório. É usada por classificar o que amiúde se chama de Centros de Força do Homem.
Para os hinduistas o despertar do centro coronário ou pineal, corresponde ao coroamento da vida, pois confere ao homem a plenitude de suas faculdades.
Para os esotéricos a pineal serve de intermediária entre o pensamento e o corpo físico, pela qual penetra a divina energia procedente do exterior.
A Glândula Pineal é representada no Catolicismo em Roma, eles retratam a “pineal” na arte como uma pinha em forma de cone. As sociedades antigas, como os Egípcios e os Romanos sabiam dos benefícios da pineal e exemplificaram isso nas suas vastas simbologias com um símbolo de um olho.
A Glândula Pineal também é referência na parte de trás da nota de um dólar dos EUA, na qual é chamada de “all seeing eye”, que é uma referência para a capacidade de um indivíduo (ou grupo de indivíduos) em usar esta glândula e ir para o outro lado (mundo espiritual).
Frequentemente, a glândula pineal surge como o centro de nosso relacionamento com outras dimensões, e tem sido assim nas mais variadas correntes religiosas e místicas, há milhares de anos.
O filósofo e matemático francês Renê Descartes, em Carta a Mersenne, de 1640, afirma que “existiria no cérebro uma glândula que seria o local onde a alma se fixaria mais intensamente”.
O especialista no assunto, Dr. Sérgio Felipe de Oliveira (psiquiatra e mestre em Ciências pela Universidade de São Paulo, Diretor-clínico do Instituto Pineal Mind, e diretor presidente da AMESP (Associação Médico-Espírita de São Paulo), mostra os avanços da ciência no sentido de desvendar esse mistério.
O especialista no assunto, Dr. Sérgio Felipe de Oliveira (psiquiatra e mestre em Ciências pela Universidade de São Paulo, Diretor-clínico do Instituto Pineal Mind, e diretor presidente da AMESP (Associação Médico-Espírita de São Paulo), mostra os avanços da ciência no sentido de desvendar esse mistério.
“A pineal é um sensor capaz de ‘ver’ o mundo espiritual e de coligá-lo com a estrutura biológica. É uma glândula, portanto, que ‘vive’ o dualismo espírito-matéria. O cérebro capta o magnetismo externo através da glândula pineal”.
Atualmente, as pesquisas científicas parecem ter se voltado definitivamente para o estudo mais atento desta glândula.
Estaria a humanidade próxima da comprovação científica da integração entre o corpo e a alma? Haveria um órgão responsável pela interação entre o homem e o mundo espiritual? Seria a mediunidade, de fato, um atributo biológico e não um conceito religioso, como postulou Allan Kardec?
O psiquiatra dr. Sérgio Felipe de Oliveira um dos maiores pesquisadores na área de Psicobiofísica da USP, que vem ganhando destaque nos meios de comunicação com suas pesquisas acerca do papel da glândula pineal em fenômenos ligados à mediunidade.
O psiquiatra dr. Sérgio Felipe de Oliveira um dos maiores pesquisadores na área de Psicobiofísica da USP, que vem ganhando destaque nos meios de comunicação com suas pesquisas acerca do papel da glândula pineal em fenômenos ligados à mediunidade.
De acordo com Dr. Sergio: "A AMESP é uma associação de utilidade pública que reúne médicos dedicados ao estudo da relação entre a medicina e a espiritualidade. O Pineal Mind é minha clínica, um instituto de saúde mental, onde fazemos pesquisas e atendemos psicoses, síndromes cerebro-vasculares, ansiedades, depressão, psicoses infantis, uso de drogas e álcool.
Particularmente nas pesquisas comportamentais, eu estudo os estados de transe e a mediunidade. Mas não pesquiso só a glândula pineal; ela é o que eu pesquiso no cérebro, interessado em entender a relação entre corpo e espírito"
Foi por volta de 1979/80, quando Dr. Sergio estava estudando a obra de André Luiz, psicografada por Chico Xavier, que surgiu seu interesse no aprofundamento do estudo da pineal. Em "Missionários da Luz", a pineal é claramente citada.
Também no colégio, estudando Filosofia, Sergio ficou impressionado com a obra de Descartes, que dizia que a alma se ligava ao corpo pela pineal.Quando entrou na faculdade de medicina, correu atrás destas questões, do espiritual, da alma e de como isso se integra ao corpo.
Também no colégio, estudando Filosofia, Sergio ficou impressionado com a obra de Descartes, que dizia que a alma se ligava ao corpo pela pineal.Quando entrou na faculdade de medicina, correu atrás destas questões, do espiritual, da alma e de como isso se integra ao corpo.
"Nós vivemos em três dimensões e nos relacionamos com a quarta, através do tempo. A pineal é a única estrutura do corpo que transpõe essa dimensão, que é capaz de captar informações que estão além dessa dimensão nossa. A afirmação de Descartes, do ponto em que a alma se liga ao corpo, tem uma lógica até na questão física, que é esta glândula que lida com a outra dimensão, e isso é um fato."
Todos os animais têm essa glândula; ela os orienta nos processos migratórios, por exemplo, pois ela sintoniza o campo magnético. Nos animais, a glândula pineal tem fotorreceptores iguais aos presentes na retina dos olhos, porque a origem biológica da pineal é a mesma dos olhos, seria um terceiro olho, literalmente.
De acordo com Dr. Sergio: "a pineal evoluiu de um órgão fotorreceptor para um órgão neuroendócrino. A pineal não explica integralmente o fenômeno mediúnico, como simplesmente os olhos não explicam a visão. Você pode ter os olhos perfeitos, mas não ter a área cerebral que interprete aquela imagem. É como um computador: você pode ter todos os programas em ordem, mas se a tela não funciona, você não vê nada. A pineal, no que diz respeito à mediunidade, capta o campo eletromagnético, impregnado de informações, como se fosse um telefone celular. Mas tudo isso tem que ser interpretado em áreas cerebrais, como por exemplo, o córtex frontal. Um papagaio tem a pineal, mas não vai receber um espírito, porque ele não tem uma área no cérebro que lhe permita fazer um julgamento. A mediunidade está ligada a uma questão de senso-percepção.
O espiritual age pelo campo eletromagnético. Então, dizer que este campo interfere no cérebro não contraria a hipótese de uma influência espiritual. Porque, se há uma interferência espiritual, esta se dá justamente pelo campo eletromagnético. Quando se fala do espiritual, em Deus, a interferência acontece na natureza pelas leis da própria natureza. Se o campo magnético interfere no cérebro, a espiritualidade interfere no cérebro PELO campo magnético. Uma coisa não anula a outra. Pelo contrário, complementam-se.
Não só no espiritismo, mas em qualquer expressão de religiosidade, ativa-se a mediunidade, que é uma ligação com o mundo espiritual.
Um hindu, um católico, um judeu ou um protestante que estiver fazendo uma prece, está ativando sua capacidade de sintonizar com um plano espiritual. Isso é o que se chama mediunidade, que é intermediar. Então, isso não é uma bandeira religiosa, mas uma função natural, existente em todas as religiões.
Se a espiritualidade interfere, é pelo campo eletromagnético, que depois é convertido, pela pineal, em estímulos eletroneuroquímicos.
Não existe controvérsia entre ciência e espiritualidade, porque a ciência não nega a vida após a morte. Não nega a mediunidade. Não nega a existência do espírito. Também não há uma prova final de que tudo isto existe. Não existe oposição entre o espiritual e o científico. "
Se a espiritualidade interfere, é pelo campo eletromagnético, que depois é convertido, pela pineal, em estímulos eletroneuroquímicos.
Não existe controvérsia entre ciência e espiritualidade, porque a ciência não nega a vida após a morte. Não nega a mediunidade. Não nega a existência do espírito. Também não há uma prova final de que tudo isto existe. Não existe oposição entre o espiritual e o científico. "
Revista Espiritismo & Ciência