DMT - A Droga do Espírito
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DMT - A Droga do Espírito


sábado, 31 de maio de 2014

DMT - A Droga do Espírito



Dr. Rick Strassman é um médico especializado em psiquiatria e doutorado em psicofarmacologia.

Rick Strassman estudou a fundo os efeitos das drogas enteógenas e alucinógenos. Ele investigou os efeitos da substância (DMT), um poderoso enteógeno, ou psicodélico, que é produzido por plantas e animais, assim como nos organismos humanos, no qual foi apontado experimentos de quase mortes e REM.

O DMT é o psicodélico mais poderoso do mundo, e é também uma substância química produzida naturalmente pelo nosso cérebro. A glândula pineal que está localizada no centro do nosso cérebro é declaradamente a glândula que facilita a produção dessas substâncias poderosas, segundo Dr. Strassman.

Strassman especulou que a substância seria produzida pela glândula pineal, o qual escreveu um livro chamado DMT: A Molécula do Espírito, e um documentário baseado em seu livro.

Em um estudo realizado de 1990 a 1995, a Universidade do Novo México,  Strassman descobriu que alguns voluntários que injetaram altas doses de DMT relataram experiências com entidades "de outro mundo".

As entidades relatadas foram percebidas como habitantes de uma realidade independente. Subjetivamente, os resultados mais interessantes foram que altas doses de DMT permite que a consciência dos voluntários entrem em contato com ambientes não-corporais (não materiais) - independente da existência - habitada por seres diferentes que muitas vezes estavam a espera dos voluntários, e com quem os voluntários interagiam.


Pesquisadores acreditam que a molécula está relacionada à glândula pineal (conhecida como "glândula do espírito") e que ela pode ser uma facilitadora da dissociação momentânea entre corpo e alma que pode realmente ser uma porta de entrada para universos paralelos.




"Esses universos paralelos estão sempre entre nós a nos transmitir informações constantemente, mas não podemos percebê-los porque não fomos “programados” para entendê-los, senti-los ou percebê-los. Não temos ferramentas sensoriais disponíveis para sintonizar e captar esta informação." Rick Strassman

Ao contrário do que a crença de que viagens de DMT são meras alucinações, Dr. Rick Strassman sugere que, na verdade, o DMT teletransporta a nossa consciência para outras dimensões da realidade, dando-nos acesso aos reinos invisíveis. Em outras palavras, Strassman sugere que o DMT  permite que sua mente acesse outros universos!

A dimetiltriptamina (DMT) é uma substância psicodélica produzida, supostamente,pela glândula pineal do nosso cérebro. O DMT está presente em diversas plantas, animais e algumas drogas alucinógenas, com estrutura química semelhante à mescalina, presente no LSD.  

Por qual motivo o organismo humano produziria tal substância? Quando essa idéia se originou? Ela é realmente verdade?

A glândula pineal contém os blocos de construção necessários para fazer DMT. Por exemplo, possui os mais altos níveis de serotonina do que  qualquer parte do corpo, e é um precursor da serotonina crucial para melatonina pineal. A pineal também tem a capacidade de converter triptamina serotonina, um passo crítico na formação de DMT.

As enzimas que convertem a única serotonina, melatonina (hormônio cuja função é regular o nosso sono), ou triptamina em compostos psicodélicos também estão presentes em concentrações extremamente elevadas na pineal. 

Porque possui altos níveis das enzimas necessárias e precursores, a glândula pineal é o lugar mais provável para ocorrer a formação de DMT .



Se a pineal produz DMT, trata-se ainda de uma hipótese científica, no entanto, ela é encontrada no plasma sanguíneo e na urina, em baixas quantidades. Tal substância está presente no Chá do Santo Daime, que deriva de uma planta amazônica, utilizada em cultos religiosos, com uso liberado no Brasil.

A hipótese levanta por Strassman, sobre a pineal produzir DMT, é relevante pois tal glândula possui as enzimas e as moléculas necessárias para a formação e liberação dessa substância. 

Os relatos de pessoas expostas a psicodélicos possuem características semelhantes a estados místicos, mediúnicos e meditativos. Estudos controlados pelo cientista trouxeram importantes evidências dessa correlação. A noção de estar fora do corpo e ter um alto nível de integração com a natureza fazem parte dessa gama de descrições similares às experiências induzidas de viagens astrais e contatos espirituais. 

No momento da nossa morte, devido ao nível de estresse biológico, talvez a pineal produza uma forte quantidade de DMT, acarretando as famosas experiências de quase-morte (EQM). Tal liberação, possivelmente, explique as EQMs relatadas nas quais o indivíduo sai ileso a acidentes ou traumas. 

Entretanto, isso não explica as experiências fora-do-corpo e os relatos verificados posteriormente por pacientes dados mortos clinicamente, uma vez que, em tais momentos, o cérebro está com atividade praticamente nula. Do mesmo modo, nas EQMs há uma clareza e lucidez acima do normal, o que já não ocorre com o uso dos psicodélicos, uma vez que geram frequentemente confusão mental, desorientação e falta de discernimento.


Durante seu discurso "Psychoactive Drugs Troughout Human History" (Drogas Psicoativas Através da História Humana), numa conferência em 1983 na Universidade da Califórnia em Santa Barbara, o pesquisador Andrew Weil mencionou em uma passagem: "A DMT é quase certamente feita pela glândula pineal no cérebro". 

Enquanto isso, na Universidade da Califórnia em San Diego, Rick Strassman começou a se perguntar se a pineal poderia ou não produzir compostos psicodélicos.


Em seu livro “Eros e a Pineal: O guia do leigo do cérebro solitário”, Albert Most afirmou que “Um par de enzinas que ocorrem naturalmente na pineal [...] é capaz de converter a serotonina em vários alucinógenos potentes.” 

*Albert Most é talvez mais conhecido pelo seu livro de 1984 Bufo alvarius: The Psychedelic Toad of the Sonoran Desert (Bufo alvarius: o sapo psicodélico do deserto de Sonora), no qual explica como coletar e fumar o 5-MeO-DMT- contido nas secreções deste animal. Coincidentemente, Most foi um dos dois primeiros voluntários na pesquisa do Rick Strassman com o DMT, iniciada em 1990 e terminada em 1995. 

A maioria dos pesquisadores indica que a pineal pode transformar serotonina em 5-metoxi-N-metiltriptamina e em seguida fazer com que esse composto se transforme em N,N-dimetiltriptamina. Infelizmente, não há referências fornecidas para suportar a descrição dada por Albert Most para o metabolismo da pineal. No entanto, parece provável que esta linha geral de pensamento – a de que algumas triptaminas psicoativas são produzidas na pineal – nasceu no início dos anos 80.



Para o hinduísmo o Terceiro Olho (chacra frontal) propicia o contato com o plano astral e as visões espirituais. Cada chacra possui, supostamente, ligação com as glândulas corporais. Seria mera coincidência tal informação religiosa? 

Se a DMT é capaz de alterar a nossa consciência, de que maneira o hinduísmo conhecia tal correlação com a pineal? O filósofo René Descartes afirmou que a pineal é o ponto substancial entre a alma e o corpo. Alguns livros espíritas alegam a mesma coisa. 

Qual seria então o limite entre a experiência mística e a experiência provocada por alucinógenos? 

Strassman afirma: "Porque eu sei tão pouco sobre física teórica, há menos constrangimento da minha parte em fazer tais especulações." E para aqueles que não sabem virtualmente nada sobre nenhum dos tópicos, parece não haver restrições em fazer especulações. 

É exatamente por essa razão que as teorias de Strassman foram aceitas como fato por muitas pessoas, e expandida criativamente em novas direções. Algumas teorias especulativas incluem a idéia que os antigos profetas produziram mais DMT, que os campos eletro-magnéticos aumentam a produção de DMT, que passando duas semanas na escuridão total aumenta a produção de DMT, e que água fluoretada suprime a produção de DMT. 


E apesar do fato de Strassman claramente afirmar que as suas idéias sobre o DMT e a glândula pineal não são comprovadas, muitas pessoas tem as aceitado como um fato. 

Até junho de 2010 não havia evidências científicas de que a glândula pineal produz DMT, muito menos evidências há sobre as especulações que Strassman fez sobre o DMT ser um modulador químico da alma humana. 


"Nós não sabemos se o DMT é feito na pineal. Eu reuni um grande grupo de evidências circunstanciais suportando a razão para olhar com calma e profundamente para a pineal, mas nós não sabemos ainda. Há estudos sugerindo aumento de DMT na urina de paciente psicóticos quando suas psicoses estão no pior grau. No entanto, nós não sabemos se o DMT aumenta durante os sonhos, meditação, experiências de quase-morte, morte, nascimento ou qualquer outro estado alterado endógeno. 
Na medida em que estes estados se assemelham àqueles produzidos pela ingestão de DMT, certamente faz sentido se você imaginar que o DMT endógeno possa estar envolvido, e se estiver, iria explicar muita coisa. Mas nós não sabemos ainda. Mesmo se a pineal não estiver envolvida, isso teria pouco impacto nas minhas teorias que sugerem um papel para o DMT nos estados alterados endógenos, porque nós já sabemos que o gene envolvido na síntese do DMT está presente em vários órgãos, especialmente do pulmão. Se a pineal também produz DMT, isso iria amarrar um monte de pontas soltas sobre este enigmático órgão. Apesar de que pessoas podem viver normalmente sem a glândula pineal, por exemplo quando ela teve que ser removida por causa de um tumor."  
Rick Strassman




Para Dr. Strassman, a hipótese mais geral é que a pineal produz quantidades psicodélicas de DMT em momentos extraordinários da nossa vida. A produção de DMT na pineal é a representação física de processos energéticos não-materiais. 

Ele nos fornece o veículo para conscientemente experimentarmos o movimento da força vital nas suas mais extremas manifestações. Desta forma, existe claramente a probabilidade de que o DMT possa alterar o funcionamento do cérebro, de modo a permitir o acesso ou conhecimento sobre "mundos paralelos". 




Depoimento de Timothy Leary


"Durante os primeiros dois anos do Harvard Psychedelic Research Project (Projeto de Pesquisa Psicodélica de Harvard) circularam rumores sobre um “poderoso” agente psicodélico chamado dimetiltriptamina: ou DMT. O efeito dessa substância deveria durar menos que uma hora e produzir efeitos estilhaçantes e aterrorizadores. Dizia-se que era a bomba atômica da família psicodélica."
O DMT produz efeitos no homem similares ao LSD e mescalina. A única diferença é na duração: enquanto LSD e mescalina tipicamente duram de 8 a 10 horas, o DMT dura de 40 minutos a uma hora. Como LSD e psilocibina, o DMT tem a propriedade de aumentar a modificação metabólica da serotonina no corpo.

“Minha experiência com DMT ocorreu na mais favorável condição. Tínhamos acabado de presenciar a experiência extática de meu colega e a radiância de sua reação forneceu uma estrutura otimista e segura. Minhas expectativas eram extremamente positivas.”

“Cinco minutos após a injeção, deitado confortavelmente na cama, senti os sintomas típicos da aproximação psicodélica — uma soltura somática prazerosa, um afinamento sensitivo a sensações físicas.”

“Olhos fechados… visões típicas de LSD, a beleza rara do maquinário retinal e físico, transcendência da atividade mental, desapego sereno. 


“De repente, abri meus olhos e sentei… a sala era celestial, brilhando com iluminação radiante… luz, luz, luz… as pessoas presentes estavam transfiguradas… criaturas que pareciam deuses… estávamos todos unidos em um organismo. Abaixo da superfície radiante pude ver o delicado e fantástico maquinário de cada pessoa, a rede de músculos, veias e ossos — excelentemente lindo e unido, tudo parte do mesmo processo.”

“Nosso grupo estava comungando uma experiência paradisíaca — cada um no seu turno estava recebendo a chave da eternidade — agora era a minha vez, eu estava experimentando esse êxtase pelo grupo. Mais tarde, outros iriam embarcar. Éramos membros de uma coletividade transcendente.”



“O Dr. X me auxiliou delicadamente… me deu um espelho onde vi meu rosto como um retrato em vidro manchado”.

“A incrível unidade complexa do processo evolutivo — incrível, infinita em sua variedade — por quê? Para onde está indo? etc… etc. As velhas perguntas e então a gargalhada de aceitação divertida, extática. Demais! Muito! Esqueça! Não pode ser deduzida. Ame-a em gratidão e aceite! 

“Gradualmente, a iluminação brilhante foi recuando para o mundo tridimensional e me sentei. Renascido. Renovado. Radiante com afeição e reverência.”



“Essa experiência me levou ao ponto mais alto da iluminação com um enteógeno — um satori -pedra-preciosa. Foi menos interno e mais visual e social que minhas experiências usuais com LSD. Não houve um segundo de medo ou emoção negativa. Só alguns momentos de paranoia benigna (agente do grupo divino etc).”

“Fui deixado com a convicção de que o DMT oferece muito potencial como um gatilho transcendental. A brevidade da reação tem muitas vantagens — fornece segurança com a certeza de que acabará em meia hora e pode possibilitar a exploração precisa de áreas transcendentais específicas.”


A lição era clara. O DMT, como outras chaves psicodélicas, podia abrir uma infinidade de possibilidades. Mas ambiente, condição, sugestionabilidade e estrutura da personalidade estavam sempre lá como filtros, através dos quais a experiência extática podia ser distorcida.



Na volta a Cambridge, arranjos foram feitos com uma empresa farmacêutica e com nosso consultor médico para conduzirmos uma pesquisa sistemática com a nova substância. Durante os próximos meses fizemos mais de 100 sessões — no início, exercícios de treino para pesquisadores experientes e, depois, testes com pessoas completamente inexperientes em assuntos psicodélicos.

A porcentagem de sessões de sucesso, extáticas, foi alta — acima de 90%. A hipótese ambiente-condição claramente contou a favor do DMT, em relação a experiências positivas. Mas havia certas características definidas da experiência que eram notavelmente diferentes de psicodélicos clássicos — LSD, psilocibina e mescalina. 

Primeiro de tudo, a duração. A transformação de 8 horas do LSD foi reduzida para 30 minutos. A intensidade também era maior. Isso significa que o estilhaçamento da percepção “aprendida” das formas, o colapso da estrutura adquirida, era muito mais pronunciado. 




“Olhos fechados” produziam uma suave, silenciosa, na velocidade da luz, dança redemoinhante de formas celulares incríveis — acre sobre acre, milha sobre milha de formas orgânicas em giro suave. Uma volta de foguete convolutiva, acrobática e suave através da fábrica de tecidos. A variedade e irrealidade dos precisos, fantásticos e delicados mecanismos da maquinaria orgânica. 

Muitos que experimentam LSD reportam odisseias sem fim através da rede de túneis circulatórios. Não com DMT. No lugar disso, uma volta na nuvem sub-celular em um mundo de beleza móvel e ordenada que desafia a busca por metáforas.

“Olhos abertos” produziam um colapso similar da estrutura adquirida — mas desta vez dos objetos externos. Rostos e coisas não mais tinham forma, mas eram vistos como um fluxo tremeluzente de vibrações (que é que elas são). 




A percepção de estruturas sólidas era vista como uma função de redes visuais, mosaicos, teias de energia luminosa.

A transcendência do ego-espaço-tempo foi o relato mais frequente. As pessoas frequentemente reclamavam que se tornavam tão perdidas no amoroso fluxo de existências infinitas que a experiência terminava muito rápido, e era tão suave que faltavam pontos de referência para tornar as memórias mais detalhadas. As costumeiras referências de percepção e memória estavam faltando! 

Não podia haver memória da sequência de visões porque não havia tempo — e nenhuma memória de estrutura porque o espaço foi convertido em um processo fluído.


Timothy Leary é Ph.D, foi professor de Harvard, psicólogo, neurocientista, escritor,  libertário, ícone maior dos anos 1960 e do hedonismo, ficou famoso como um proponente dos benefícios terapêuticos e espirituais do LSD.

A Experiência Psicodélica

Uma experiência psicodélica é uma jornada a novos reinos da consciência. A abrangência e o conteúdo da experiência são ilimitados, mas suas características são a transcendência de conceitos verbais, das dimensões de espaço-tempo, e do ego ou identidade. Tais experiências de consciência expandida podem ocorrer de diversas formas: privação sensorial, exercícios de ioga, meditação disciplinada, êxtases religiosos ou estéticos, ou espontaneamente. 

Mais recentemente elas se tornaram disponíveis para qualquer um mediante a ingestão de drogas psicodélicas como LSD, pscilocibina, mescalina, DMT, etc. 

Obviamente, a droga não produz a experiência transcendental. Ela apenas age como uma chave química – ela abre a mente, liberta o sistema nevoso de seus padrões e estruturas ordinários. A natureza da experiência depende quase inteiramente do arranjo e do cenário. 
Arranjo refere-se à preparação do indivíduo, inclusive de sua estrutura de personalidade e do seu humor no momento. Cenário é o elemento físico – o clima, a atmosfera do ambiente; o social – sentimentos das pessoas presentes; e cultural – visões predominantes sobre aquilo que é real. É por esta razão que manuais ou guias são necessários. Sua proposta é fazer com que a pessoa seja capaz de entender as novas realidades da consciência expandida, servir como mapas rodoviários das novas zonas interiores que a ciência moderna tornou acessíveis. 

A experiência psicodélica é caracterizada pela percepção de aspectos da mente anteriormente desconhecidos, inusitados ou pela exuberância criativa livre de obstáculos. Os estados psicodélicos fazem parte do espectro de experiências induzidas por substâncias psicodélicas. Neste mesmo campo de estados, encontram-se as alucinações, distorções de percepção sensorial, sinestesia, estados alterados de consciência e, ocasionalmente, estados semelhantes à transcendência  e ao êxtase religioso.

Entre conosco nesta jornada pela Experiência Psicodélica, através do video abaixo:" A Experiência Psicodélica"

Vídeo:Mundo Cogumelo






Aqui no Brasil a molécula DMT é consumida através de uma bebida preparada com a planta Ayahuasca, muitas vezes, em rituais de determinado grupo espiritualista com o intuito de provocar experiências espirituais. Essa doutrina espiritualista é chamada de Santo Daime e surgiu no interior da Amazônia no início do século vinte, sendo que o uso a Ayahuasca para experiências extracorpóreas já era feito pelos indígenas da região há centenas de anos.

"A bebida tem uma farmacologia bem complexa, que inclui pelo menos quatro substâncias importantes. Três delas atuam no sistema de transmissão da serotonina e a quarta, chamada DMT, ativa a área do cérebro que induz a visões de caráter realista", afirmam os cientistas que que pesquisaram a droga.

"Sob o efeito do Daime, a pessoa sente como se estivesse viajando dentro de si mesma e a conseqüência se manifesta em modificações na percepção. Os sentidos tornam-se mais aguçados, podendo ocorrer estranhas visões luminosas, até mesmo causando a sensação de estar mantendo contato com pessoas distantes."

A ayahuasca provoca “expansão da consciência” sem causar danos físicos, inclusive atribuindo à substância propriedades curativas, como reativar órgãos danificados.



O fato de uma determinada substância ser liberada em estados transcendentais não prova que sejam ilusões, uma vez que o cérebro não pode nos dizer sobre a realidade de fato. Imaginar ou perceber algo ativa exatamente as mesmas áreas cerebrais. Abre-se então uma questão pertinente: essas substâncias psicodélicas são mediadoras ou CAUSAM tais fenômenos? 

Na atualidade não há motivos para manter assuntos do campo espiritual longe da ciência e e certamente que tais fenômenos  psicodélicos devem ser estudados. 

No entanto, o estudo com drogas psicodélicas e seus efeitos em ambiente controlado recebe pouco destaque da comunidade científica tradicional. Talvez a questão aqui seja mais da ordem da burocracia. Pesquisadores que tentam verba para tais estudos dificilmente a conseguem. Ainda há um enorme preconceito em torno do assunto. Ainda há muitas perguntas não preenchidas no conhecimento científico. 

Os pesquisadores mais otimistas (e sensatos) acreditam que a molécula está relacionada à glândula pineal (conhecida como "glândula do espírito") e que ela pode ser uma facilitadora da dissociação momentânea entre corpo e alma.


"Nossa sociedade valoriza a consciência de alerta para resolver problemas. Desvaloriza todos os demais estados de consciência. Qualquer outra consciência que não está relacionada a produção de consumo de bens materiais é estigmatizada em nossa sociedade atual." Rick Strassman

A grande resistência dos cientistas sobre esse tema só prova que, a ciência não está, ou não esteve por muito tempo, interessada em fazer ciência lúcida, que é a ciência que segue as evidências onde quer que elas nos possam levar, mesmo que isso implique no choque entre ideologias científicas, interesses comerciais e crenças predominantes na sociedade.

Estudos recentes propõem a probabilidade de que a DMT é a substância chave que altera as propriedades físicas do cérebro, alterando o funcionamento de como ele observa o “seu mundo”, de modo a permitir o acesso ou conhecimento sobre muitos mundos.


Esta possibilidade só confirma muitas das histórias relatadas por aqueles que usaram DMT de que não é apenas mera alucinação ou uma "viagem", pois interagiram com seres que habitam esses outros mundos... 



A sutil combinação de ciência, espiritualidade e filosofia na abordagem de Strassman lança luz sobre uma série de idéias que podem alterar consideravelmente a forma do homem entender o universo e se relacionar com ele.




Filme: DMT- A Molécula do Espírito

O filme "DMT - A Molécula do Espírito" tem a direção de Mitch Schultz e foi lançado em 2010 nos Estados Unidos da América. Neste filme são relatadas as experiências que o Dr. Rick Strassman obteve através de suas pesquisas pioneiras sobre a molécula dimetiltriptamina (DMT).


Vídeo: Andrew Rogner Bisan

* Agradecemos a valiosa colaboração nas pesquisas, de nossa sempre parceira: Cecy- Lazzuly Blue



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