As grandes tradições espirituais de nosso planeta sempre ensinaram que o mundo em que vivemos é uma ilusão, é maya como dizem os hinduístas.
Com mais razão ainda, poderia se dizer que as aparentes diferenças que saltam aos olhos entre o budismo e o cristianismo são também uma ilusão.
Na verdade, estas duas grandes tradições do oriente e do ocidente têm muito mais em comum do que suas aparentes diferenças sugerem.
Quando estuda-se mais a fundo estas tradições pode-se verificar que por trás de suas nomenclaturas díspares e enfoques radicalmente opostos existem mais convergências e semelhanças do que contradições.
Embora, seja inevitável que as divergências, ao longo desses séculos, sejam observadas.
O Buda nasceu e viveu no espaço geográfico que hoje chamamos de Índia. Morreu 600 anos antes do nascimento de Jesus Cristo, numa sociedade e cultura completamente diferentes da Palestina ocupada pelos Romanos, onde Jesus Cristo surgiu. Só isto, já seria suficiente para estabelecer enormes diferenças entre os dois.
Historicamente, pode-se comprovar a existência do Buda e o acompanhamento de toda a sua existência, desde a vida de seus pais, passando por seu nascimento, infância, fase adulta, velhice e morte.
Mesmo descartando toda a parte mística e fantasiosa – criadas pela fértil imaginação indiana, temos registros arqueológicos de todos os fatos da vida do Príncipe Sidarta Gautama, que se tornou conhecido como O Buda. É, portanto, um personagem humano e uma figura histórica.
A história dos 80 anos de BUDA sobre a face da Terra constitui um dos mais notáveis acontecimentos na história da humanidade. Sua própria vida representa o caminho a seguir por todo aquele que se esforça para descobrir a força da criação e se libertar de todo sofrimento. Tudo, absolutamente tudo em sua vida tem um profundo significado. O próprio nome BUDA quer dizer: "O Desperto, O Iluminado".
A história dos 80 anos de BUDA sobre a face da Terra constitui um dos mais notáveis acontecimentos na história da humanidade. Sua própria vida representa o caminho a seguir por todo aquele que se esforça para descobrir a força da criação e se libertar de todo sofrimento. Tudo, absolutamente tudo em sua vida tem um profundo significado. O próprio nome BUDA quer dizer: "O Desperto, O Iluminado".
Quanto a Jesus Cristo, além dos relatos bíblicos, sabe-se muito pouco a respeito dele. Os registros históricos e arqueológicos são controversos mesmo entre as diversas correntes cristãs. O legado de Jesus Cristo éinquestionável, sua história, embora contada exaustivamente, ainda carece de algumas comprovações.
A maior parte do que chega aos dias de hoje sobre Jesus e suas ideias foi escrito por seguidores das primeiras comunidades cristãs, duas ou três gerações depois de sua morte. Os autores não estão preocupados em transmitir uma versão fiel dos fatos, como uma biografia, mas em defender os pressupostos de sua fé. Assim, os primeiros cristãos que escrevem sobre Jesus - os evangelistas - já não estão fazendo história, mas teologia.
A maior parte do que chega aos dias de hoje sobre Jesus e suas ideias foi escrito por seguidores das primeiras comunidades cristãs, duas ou três gerações depois de sua morte. Os autores não estão preocupados em transmitir uma versão fiel dos fatos, como uma biografia, mas em defender os pressupostos de sua fé. Assim, os primeiros cristãos que escrevem sobre Jesus - os evangelistas - já não estão fazendo história, mas teologia.
Ninguém pode afirmar ao certo onde esteve e o que realmente Jesus fez, no período entre sua maioridade judáica – aos treze anos e seu ressurgimento, já adulto, para sua rápida passagem pela história da Humanidade, antes de ser morto na cruz. Tal falta de comprovações históricas, dá margem a inúmeras especulações e alterações dos fatos, manipulados pelas diversas fases – nem todas honestas e éticas – pelas quais o Cristianismo passou.
Pessoas em todo o mundo já ouviram algo a respeito de Jesus Cristo, embora ele tenha vivido na Terra uns 2 mil anos atrás. Mas muitos se sentem confusos quanto a quem realmente foi Jesus.
Existem muitos pensamentos por esse mundo afora a respeito de Jesus. Muitos dizem que Ele foi um profeta de Deus, ou seja, um porta-voz da mensagem do Senhor aos homens; outros dizem que Ele foi um revolucionário, por causa de Sua mensagem bem diferente dos discursos da época; e ainda temos os que dizem que Ele foi apenas alguém que buscou mudar Sua sociedade.
Pessoas em todo o mundo já ouviram algo a respeito de Jesus Cristo, embora ele tenha vivido na Terra uns 2 mil anos atrás. Mas muitos se sentem confusos quanto a quem realmente foi Jesus.
Existem muitos pensamentos por esse mundo afora a respeito de Jesus. Muitos dizem que Ele foi um profeta de Deus, ou seja, um porta-voz da mensagem do Senhor aos homens; outros dizem que Ele foi um revolucionário, por causa de Sua mensagem bem diferente dos discursos da época; e ainda temos os que dizem que Ele foi apenas alguém que buscou mudar Sua sociedade.
Quanto às características pessoais, há uma notável diferença entre Buda e Jesus. O Buda sempre afirmou ser apenas um ser humano. Nunca disse que era Deus, nem mensageiro de deus algum, muito menos filho de um Deus único que o enviou à Terra.
Ao contrário, Jesus Cristo, não somente afirmou ser Filho de Deus, como o tratava por Meu Pai, referindo-se a um deus criador, que o teria enviado a este mundo com uma missão específica e salvadora.
Segundo os historiadores, tão importante quanto quem era Jesus é o que ele dizia - foi sua mensagem poderosa que repercutiu em todo o mundo e, séculos mais tarde, deu origem às diversas vertentes religiosas. A mensagem espiritual - e messiânica- de Jesus era voltada especialmente aos judeus de seu tempo. Ela, no entanto, adquiria caráter político ao afrontar o Império Romano e setores da elite judaica.
Foi justamente a força dessa mensagem, e os rebanhos que ela poderia angariar, que levaram à sua crucificação e morte. Como aconteceu muitas vezes na história, no entanto, o assassinato de Jesus não conseguiu matar suas ideias.
Segundo os historiadores, tão importante quanto quem era Jesus é o que ele dizia - foi sua mensagem poderosa que repercutiu em todo o mundo e, séculos mais tarde, deu origem às diversas vertentes religiosas. A mensagem espiritual - e messiânica- de Jesus era voltada especialmente aos judeus de seu tempo. Ela, no entanto, adquiria caráter político ao afrontar o Império Romano e setores da elite judaica.
Foi justamente a força dessa mensagem, e os rebanhos que ela poderia angariar, que levaram à sua crucificação e morte. Como aconteceu muitas vezes na história, no entanto, o assassinato de Jesus não conseguiu matar suas ideias.
O Buda insistia que as pessoas NÃO o seguissem, mas apenas praticassem seu Ensinamento, sem fé cega, sem adoração à figura dele! Nunca se preocupou em operar milagres e nunca disse que tinha missão alguma para salvar quem quer que fosse.
Ao contrário! Sempre disse que a salvação é uma tarefa individual, que cada um tem que realizar por si próprio.
O Buda sempre usou de sua Sabedoria para mostrar a outros mestres de sua época as divergências de ensinamentos, os pontos falhos de suas doutrinas, os erros de visão que cada um tinha, sempre usando de paciência e clareza nas palavras.
Com isto, muitas vezes mudou os pontos de vista radicais dos grandes pensadores de sua época, trazendo-os para o Ensinamento Budista, transformando-os em monges de sua Comunidade (chamada Sangha).
Jesus Cristo, viveu numa sociedade politicamente conturbada pelo domínio romano, onde a Religião Judaica à qual pertencia, era apenas tolerada e constantemente policiada por Roma.
O povo da época esperava que ele fosse um líder que libertasse os judeus de uma situação política opressora e não estavam interessados em ouvir palavras bonitas sobre amor, perdão e igualdade entre os seres.
Talvez por ter vivido numa sociedade tão conturbada e hostil, tenha usado de frases de efeito, como: “Meu Reino não é deste mundo!” “Eu sou o caminho a verdade e a vida, ninguém vai ao Pai a não ser através de mim…” “Quem não está comigo, está contra mim!”
Muitas vezes, seguidores de outros mestres vinham ao Buda e, após ouvirem suas palavras sábias e Ensinamentos, decidiam largar seus mestres e passar a seguir o Dharma (Ensinamento do Buda).
Em vez de ficar feliz em ver as pessoas deixando seus mestres, o Buda as incentivava a voltarem para eles, insistindo que eles precisavam de seguidores e apoiadores, enquanto que ele, O Buda, estava muito bem sozinho!
Isto é um posicionamento completamente diferente de: “Ninguém vai ao Pai, a não ser através de mim” que pressupõe que Jesus Cristo se considerava a única ligação entre os homens e a salvação deles, portanto, deveriam estar o tempo todo com ele!
Vivendo em épocas diferentes, culturas diferentes e credos diferentes, certamente coube a Jesus um papel mais enfático ao direcionar sua mensagem.
Enquanto a meditação cristã é focalizada em Deus e na Sua Palavra, a meditação budista é baseada em si mesmo e em encontrar a paz interior. Os budistas não acreditam em Deus, a não ser que "Deus signifique a verdade, a realidade final de todas as coisas, sendo o próprio universo".
A diferença básica entre o cristianismo e o budismo, e todas as outras religiões, está no fato delas tentarem alcançar a Deus, enquanto no cristianismo Deus alcança o homem.
Cristianismo e Budismo:
O cristianismo é uma religião teísta, ou seja, que se baseia na existência de um Deus. A Deidade é considerada como a criadora de todos os mundos. Por esta razão, o método utilizado no cristianismo, como em todas as religiões teístas, é um método dedutivo. Todas as concepções originam-se necessariamente da Fonte Una e todas as deduções são feitas de cima para baixo, até alcançar o mundo físico e a humanidade.
Jesus Cristo é a figura principal do Cristianismo. A vida de Jesus é tão determinante para a humanidade que a contagem do tempo é contabilizada antes e depois Dele. Sua trajetória é contada na Bíblia, livro sagrado do cristianismo.
O budismo, ao contrário, é uma religião filosófica não-teísta. Não admite a existência de um DEUS pessoal e criador. Abrange uma variedade de tradições, crenças e práticas, baseadas nos ensinamentos atribuídos a Sidarta Gautama, mais conhecido como Buda.
O senhor Buda, teve boas razões para estabelecer toda sua doutrina com um enfoque inteiramente diferente das religiões tradicionais. Em vez de iniciar seu sistema com uma concepção filosófica sobre a origem de toda a manifestação, ou seja, Deus, o senhor Buda usou como premissa básica a observação da realidade da vida dos homens, ou seja, a existência do sofrimento.
Cristianismo e Budismo:
O cristianismo é uma religião teísta, ou seja, que se baseia na existência de um Deus. A Deidade é considerada como a criadora de todos os mundos. Por esta razão, o método utilizado no cristianismo, como em todas as religiões teístas, é um método dedutivo. Todas as concepções originam-se necessariamente da Fonte Una e todas as deduções são feitas de cima para baixo, até alcançar o mundo físico e a humanidade.
Jesus Cristo é a figura principal do Cristianismo. A vida de Jesus é tão determinante para a humanidade que a contagem do tempo é contabilizada antes e depois Dele. Sua trajetória é contada na Bíblia, livro sagrado do cristianismo.
O budismo, ao contrário, é uma religião filosófica não-teísta. Não admite a existência de um DEUS pessoal e criador. Abrange uma variedade de tradições, crenças e práticas, baseadas nos ensinamentos atribuídos a Sidarta Gautama, mais conhecido como Buda.
O senhor Buda, teve boas razões para estabelecer toda sua doutrina com um enfoque inteiramente diferente das religiões tradicionais. Em vez de iniciar seu sistema com uma concepção filosófica sobre a origem de toda a manifestação, ou seja, Deus, o senhor Buda usou como premissa básica a observação da realidade da vida dos homens, ou seja, a existência do sofrimento.
O que é budismo?
O equívoco mais comum é que as pessoas têm sobre o budismo é que eles vêem como uma "religião" que venera o Buda. Enquanto o Budismo é considerado por alguns uma religião, é na verdade uma filosofia que orienta os comportamentos em pensamento e ação.
Estátuas de Buda e as imagens só servem para lembrar os ensinamentos Buda, bem como um lembrete da natureza de Búdica de todos os seres humanos. Os budistas não rezam ao Buda ou a qualquer outra pessoa.
O que é Cristianismo?
O Cristianismo é a maior religião do mundo, sendo predominante na Europa, América e Oceania. A religião se iniciou através dos ensinamentos de Jesus Cristo, considerado o salvador da humanidade.
Os seguidores de Jesus são chamados de “cristãos”; O livro sagrado dos cristãos é a Bíblia Sagrada, composta pelo Antigo e pelo Novo Testamento.
O Cristianismo é a maior religião do mundo, sendo predominante na Europa, América e Oceania. A religião se iniciou através dos ensinamentos de Jesus Cristo, considerado o salvador da humanidade.
Os seguidores de Jesus são chamados de “cristãos”; O livro sagrado dos cristãos é a Bíblia Sagrada, composta pelo Antigo e pelo Novo Testamento.
CRISTO E BUDA
Vários estudos comparativos foram feitos sobre as vidas de Gautama e de Jesus. Um fato recorrente nestes estudos são os paralelos encontrados nas vidas destes salvadores da humanidade. Quando observados atentamente esses paralelos, não é possível deixar de concluir que as inúmeras coincidências verificadas, não podem ser obra do acaso.
Por exemplo, é dito que Gauthama, é uma encarnação de Vishnu e Jesus, uma encarnação do Espírito Santo. Portanto, os dois são expressões do Divino. Tanto a mãe de Gauthama, Maya, como a de Jesus, Maria, mantiveram-se virgens imaculadas após o nascimento de seu filho.
Até mesmo os nomes: Maya e Maria, parecem indicar uma raiz comum que remonta a um passado tão distante que o registro humano não consegue alcançar.
Semelhanças entre Jesus e Buda
Nascimento milagroso
Jesus - O nascimento de Jesus é anunciado por um anjo a Maria, que é virgem. Nessa ocasião, sua origem divina lhe é revelada através de um sonho. Jesus seria concebido no ventre da Virgem Maria pelo poder do Espírito Santo.
Buda - "Uma noite, a rainha Mayadevi sonhou que um elefante branco descia do céu, e entrou em seu útero. O elefante branco entrar em seu ventre indicaram que, na mesma noite, ela tinha concebido um filho que era um puro e poderoso. O elefante descer do céu indicado que o filho veio do céu Tushortsa, a Terra Pura de Buda Maitreya ".
Sábios:
Jesus - Aos 12 anos, o jovem Jesus foi encontrado por seus pais no templo, espantando os estudiosos religiosos regulares e os professores com sua sabedoria e entendimento. Mais tarde, ele espanta os judeus com a sua capacidade de escrever, embora ele nunca aprendeu.
Buda - De acordo com uma tradição: "Como o jovem príncipe cresceu, dominou todas as artes e ciências tradicionais, sem precisar de qualquer instrução. Sabia sessenta e quatro línguas diferentes, cada uma com seu próprio alfabeto, e ele também era muito habilidoso em matemática.
"O Príncipe"
Jesus - O Filho de Deus, Príncipe da paz.
Buda - O filho de um rei da Índia, um príncipe.
A Missão:
Jesus - Jesus Cristo se ofereceu para vir à Terra para libertar toda a humanidade dos grilhões da morte, que através da Sua ressurreição todos nós podemos ser ressuscitados, e através de Seu sofrimento na cruz, toda a humanidade pode ser liberado das conseqüências eternas do pecado, se nos arrependermos. Jesus Cristo diz-se que também sofreu por nossas tristezas, dores e doenças.
Buda - De alguma forma, Siddharta é confrontado pela primeira vez, com tristeza, doença e morte, e fica chocado ao saber que essas coisas são a praga de toda a humanidade. Ele deixa sua família, riqueza e conforto e define com uma promessa de encontrar um fim para o sofrimento dos homens.
A Tentação:
Jesus - Jesus foi tentado pelo diabo, Satanás, que tentou levá-lo a usar seu poder injustamente e que também ofereceu a Jesus o poder para governar o mundo inteiro se Jesus se curva-se a ele.
"Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou- lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares"
"Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou- lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares"
Buda - Siddharta foi tentado por Mara, "o Senhor deste mundo", (Desejo e Morte), o deus que produz a ilusão do mundo. O tal demônio ofereceu ao Buda toda a glória do mundo, que seria o governo de todos os reinos, bem como todos os prazeres. Ofereceu o poder para governar o mundo inteiro e sugeriu que ele poderia ser capaz de usar seu poder para forçar a iluminação à humanidade.
As duas tradições insistem que a salvação só ocorre através do conhecimento, da sabedoria, jnana como é referida pelos budistas.
A sabedoria tão desejada pelos cristãos era um conhecimento interior. Não um conhecimento intelectual dependente da mente concreta e da memória. Quando Jesus dizia: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” Ele estava certamente referindo-se à sabedoria interior.
Os místicos e sábios de todas as tradições são unânimes em afirmar que a verdade salvadora é o conhecimento interior, ou melhor dito, a vivência interior, de que o homem e Deus são um e o mesmo Ser.
A unidade da vida, uma vez experimentada no interior da alma e fixada na consciência do homem, produz uma transformação radical no ser humano.
A partir de então ele “sabe” por experiência própria que é imortal e, percebendo a si mesmo como um aspecto inalienável da grandeza infinita de Deus sabe, conseqüentemente, que está salvo.
A essência desses mesmos argumentos são válidas também para os budistas. O papel central da sabedoria nos ensinamentos de Buda está particularmente explicitado nas paramitas, ou virtudes. Das seis virtudes a última é Jnâna, traduzida normalmente como sabedoria, mas que também significa o conhecimento interior.
A sabedoria, de acordo com os budista, não é erudição. Não significa conhecer todas as escrituras budistas e poder declamá-las de cor. Sabe-se que na época de Buda eram poucos os que sabiam ler e escrever. E eram pouquíssimos os documentos existentes com as escrituras. Então os discípulos, muitas vezes referidos como ouvintes, aprendiam os ensinamentos ouvindo e guardando-os na memória.
Outra área de semelhanças entre as duas tradições é a organização e atuação das Ordens Monásticas. Os monges budistas e os discípulos de Jesus foram instruídos para atuar como pregadores itinerantes, mendicantes, vivendo para servir os outros, aceitando o que lhes era oferecido.
Jesus inclusive disse para os seus discípulos que eles deveriam visitar todos os lugares para pregar o evangelho. Lembrem-se que ‘evangelho’ significa “Boa Nova”. Assim, deviam pregar a Boa Nova sem levar dinheiro, roupas e provisões. A razão para isto é que eles deviam se integrar nas comunidades onde fossem pregar e aceitar o óbulo ou hospitalidade que lhes fosse oferecido. É curioso observar que nas ordens budistas e nas cristãs os monges devem fazer três votos: de pobreza, castidade e obediência.
Só que entre os cristãos, o voto de obediência era para com o chefe da Ordem. Entre os budistas, no entanto, o voto é sempre voltado para o Dharma, isto é, obediência aos ensinamentos do Mestre.
Tanto Buda quanto Jesus não estavam preocupados com teologia e dogmas, ao contrário do que parece ser a preocupação daqueles que se dizem herdeiros dessas duas tradições.
Mas a preocupação central destes dois grandes seres era com a realidade da vida humana e a libertação do sofrimento.
Ambos pregavam que o ser humano deve se dedicar ao supremo bem, sempre imutável e confiável. Jesus chamava esse Bem Supremo de Deus-Pai. E Buda chamava esse bem supremo de Dharma.
Em um análise final, pode-se perceber que embora as duas doutrinas pareçam a primeira vista divergentes, não há dúvida que tanto a mensagem do Buda, quanto a de Jesus, demonstram que o objetivo dos ensinamentos de todo grande Mestre é sempre a mudança de vida do ser humano, da vida mundana para a vida responsável voltada para o Alto em busca da perfeição, que é a estatura da plenitude.
A sabedoria tão desejada pelos cristãos era um conhecimento interior. Não um conhecimento intelectual dependente da mente concreta e da memória. Quando Jesus dizia: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” Ele estava certamente referindo-se à sabedoria interior.
Os místicos e sábios de todas as tradições são unânimes em afirmar que a verdade salvadora é o conhecimento interior, ou melhor dito, a vivência interior, de que o homem e Deus são um e o mesmo Ser.
A unidade da vida, uma vez experimentada no interior da alma e fixada na consciência do homem, produz uma transformação radical no ser humano.
A partir de então ele “sabe” por experiência própria que é imortal e, percebendo a si mesmo como um aspecto inalienável da grandeza infinita de Deus sabe, conseqüentemente, que está salvo.
A essência desses mesmos argumentos são válidas também para os budistas. O papel central da sabedoria nos ensinamentos de Buda está particularmente explicitado nas paramitas, ou virtudes. Das seis virtudes a última é Jnâna, traduzida normalmente como sabedoria, mas que também significa o conhecimento interior.
A sabedoria, de acordo com os budista, não é erudição. Não significa conhecer todas as escrituras budistas e poder declamá-las de cor. Sabe-se que na época de Buda eram poucos os que sabiam ler e escrever. E eram pouquíssimos os documentos existentes com as escrituras. Então os discípulos, muitas vezes referidos como ouvintes, aprendiam os ensinamentos ouvindo e guardando-os na memória.
Outra área de semelhanças entre as duas tradições é a organização e atuação das Ordens Monásticas. Os monges budistas e os discípulos de Jesus foram instruídos para atuar como pregadores itinerantes, mendicantes, vivendo para servir os outros, aceitando o que lhes era oferecido.
Jesus inclusive disse para os seus discípulos que eles deveriam visitar todos os lugares para pregar o evangelho. Lembrem-se que ‘evangelho’ significa “Boa Nova”. Assim, deviam pregar a Boa Nova sem levar dinheiro, roupas e provisões. A razão para isto é que eles deviam se integrar nas comunidades onde fossem pregar e aceitar o óbulo ou hospitalidade que lhes fosse oferecido. É curioso observar que nas ordens budistas e nas cristãs os monges devem fazer três votos: de pobreza, castidade e obediência.
Só que entre os cristãos, o voto de obediência era para com o chefe da Ordem. Entre os budistas, no entanto, o voto é sempre voltado para o Dharma, isto é, obediência aos ensinamentos do Mestre.
Tanto Buda quanto Jesus não estavam preocupados com teologia e dogmas, ao contrário do que parece ser a preocupação daqueles que se dizem herdeiros dessas duas tradições.
Mas a preocupação central destes dois grandes seres era com a realidade da vida humana e a libertação do sofrimento.
Ambos pregavam que o ser humano deve se dedicar ao supremo bem, sempre imutável e confiável. Jesus chamava esse Bem Supremo de Deus-Pai. E Buda chamava esse bem supremo de Dharma.
Em um análise final, pode-se perceber que embora as duas doutrinas pareçam a primeira vista divergentes, não há dúvida que tanto a mensagem do Buda, quanto a de Jesus, demonstram que o objetivo dos ensinamentos de todo grande Mestre é sempre a mudança de vida do ser humano, da vida mundana para a vida responsável voltada para o Alto em busca da perfeição, que é a estatura da plenitude.
https://theravadaforall.wordpress.com/2012/07/31/buddha-x-jesus-cristo-buddha-e-jesus-cristo-ou-cada-um-no-seu-canto-certo/
http://www.teosofia-liberdade.org.br/jesus-e-buda-em-que-eles-concordam/