Recentemente, um grupo de cientistas internacional surpreendeu o mundo ao revelar o resultado de uma investigação para determinar que personagens da história são considerados os maiores heróis e vilões da humanidade.
O estudo, publicado na revista científica Plos One, foi realizado consultando-se em torno de 7000 estudantes universitários de diversos países, para ter um publico bem diversificado.
Os jovens, que possuíam a idade média de 23 anos, participaram voluntariamente desta pesquisa internacional; eles foram retirados de 37 países, tais como Argentina, Brasil, Austrália, Paquistão, Coréia do Sul, EUA, Índia, Tunísia, Itália e Japão.
Os jovens, que possuíam a idade média de 23 anos, participaram voluntariamente desta pesquisa internacional; eles foram retirados de 37 países, tais como Argentina, Brasil, Austrália, Paquistão, Coréia do Sul, EUA, Índia, Tunísia, Itália e Japão.
Os idealizadores da pesquisa queriam saber a opinião deles sobre as 40 personalidades e acontecimentos mais significativos na história da humanidade.
Visando descobrir o top 10 dos maiores heróis e vilões da história do mundo, o estudo resultou em algo surpreendente, para muitas pessoas. É que, entre outras coisas, o resultado apresenta o ex-presidente americano Bush mais odiado do que Stalin. Ao mesmo tempo, a pesquisa mostra que Einstein é uma inspiração maior do que Martin Luther King, Madre Teresa, Mahatma Gandhi e Jesus.
Os resultados?
O top 10 dos heróis da história deste mundo, mostra um conglomerado heterogêneo de políticos, cientistas e figuras religiosas: De acordo com esse novo estudo seriam: Einstein, Madre Teresa, Gandhi, Martin Luther King Jr., Newton, Jesus, Mandela, Edison, Lincoln e Buda; nessa ordem.
O fato de Einstein vencer os maiores líderes religiosos do mundo tem uma explicação simples. A pesquisa foi feita no universo estudantil, onde o nome do cientista Einstein é citado, constantemente, durante a vida escolar e universitária dos pesquisados. É natural, portanto, que este nome estivesse no top da lista.
O grupo de vilões é algo mais homogêneo em termos de disciplina (embora díspares ideológico), desde os líderes políticos e militares, as primeiras 10 posições são ocupadas por: Adolf Hitler, Osama bin Laden, Saddam Hussein, George W. Bush, Stalin, Mao Tsé-Tung, Genghis Khan, Saladin, o imperador Qin e Napoleão.
George W. Bush está lá embaixo na história, ao ser considerado como a quarta pessoa mais odiada do mundo, perdendo apenas para Adolf Hitler, Osama bin Laden e Sadan Hussein. Ao mesmo tempo Bush ganha em maldade para Stalin, Mao e Genghis Khan.
Segundo os autores da pesquisa, o tempo é o principal responsável pelos resultados estranhos.
Stalin e Genghis foram responsáveis pela morte de centenas de pessoas, mas isso em um passado mais remoto. Mais a memória recente dos que responderam está relacionada a Bush, que foi presidente dos Estados Unidos há pouco tempo.
Os resultados da avaliação afirmam que figuras históricas ajudam a criar a base para a construção e transmissão de valores morais.
Os resultados confirmam que há um consenso entre as diferentes culturas sobre quem são os "heróis" da história mundial, mas há uma discrepância maior sobre quem são os "vilões".
Os heróis são claramente os cientistas, os descobridores, e pessoas que lutaram pelas liberdades e líderes humanitários, a exemplo de Jesus Cristo, Mahatma Gandhi, Isaac Newton e Buda.
Por outro lado, a diferenciação entre os vilões é muito maior. Os vilões são os que causaram mal a milhares de pessoas. Mas aí entra um conceito relativo, sobre a dialética do mal e do bem. Alguns personagens são considerados "legítimos Heróis" em seus países, e verdadeiros vilões para o resto da humanidade.
Mas em quase todas as culturas o maior vilão é Hitler, existe variabilidade em algumas culturas no qual ele é avaliado menos negativamente, sobretudo entre os vilões mais recentes, como Saddam Hussein, Osama bin Laden ou George W. Bush, sendo este último prova clara da perda de poder simbólico da sociedade americana em todo o mundo, segundo a publicação da revista científica PLoS ONE.
“Há uma maior disparidade de opinião sobre os vilões”, disse Dario Paez, professor na UPV/EHU-University, do País Basco. ‘O mesmo valor pode ser avaliado de forma muito negativa em um país, pode ser avaliado positivamente em outra parte do mundo, esse é o caso de Osama bin Laden, por exemplo”, disse para o jornal britânico.