Um novo relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) descobriu que as pessoas dinamarquesas são as mais felizes entre os 40 países estudados.
A OCDE usou dados a partir de 2010 para calcular a felicidade e o bem-estar das pessoas em 40 países diferentes, e pesquisou quais fatores têm a maior influência sobre a felicidade das pessoas.
Em uma escala de 0 a 10, os cidadãos da Dinamarca avaliaram sua satisfação com a vida em 7,8, em média. Cidadãos do Canadá,
Noruega, Suíça, Suécia, Holanda, Austrália, Israel e Finlândia foram os próximos mais satisfeitos, seguidos pelas pessoas na Irlanda, Áustria e Estados Unidos, onde as pessoas classificaram sua satisfação com a vida em 7,2. O povo chinês e húngaro relatou a satisfação de vida global mais baixa, 4,7.
Noruega, Suíça, Suécia, Holanda, Austrália, Israel e Finlândia foram os próximos mais satisfeitos, seguidos pelas pessoas na Irlanda, Áustria e Estados Unidos, onde as pessoas classificaram sua satisfação com a vida em 7,2. O povo chinês e húngaro relatou a satisfação de vida global mais baixa, 4,7.
Em uma segunda pesquisa, quando a pergunta “Como você está se sentindo hoje?” foi feita, os dinamarqueses novamente ficaram no topo, com cerca de 88% respondendo que sentiam emoções positivas. Nessa pesquisa, o Brasil apareceu em 23° lugar.
Globalmente, o relatório da OCDE concluiu que o bem-estar aumentou, em média, nos últimos 15 anos. As pessoas estão mais ricas e mais propensas a serem empregadas; elas desfrutam de melhores condições de habitação e estão expostas a menos poluição do ar, vivem mais e são mais educadas, e também estão expostas a menos crimes.
Dentro dos países, no entanto, o relatório descobriu que os níveis de felicidade variam muito. “Alguns grupos da população, particularmente os menos escolarizados e de baixa renda, tendem a se sair pior sistematicamente em todas as dimensões de bem-estar”, afirmou a OCDE.
“Por exemplo, vivem vidas mais curtas e relatam maiores problemas de saúde, seus filhos obtém piores resultados escolares, participam menos de atividades políticas e confiam em menores redes sociais em caso de necessidades, estão mais expostos ao crime e à poluição, e tendem a ser menos satisfeitos com a sua vida como um todo do que os mais educados e de maior renda”, completa a instituição.
A OCDE também investigou quais fatores da vida tem maior impacto no bem-estar. O grupo entrevistou mais de meio milhão de pessoas de todo o mundo em uma pesquisa online, e então comparou a felicidade e satisfação com a vida com outros atributos, tais como situação de trabalho e engajamento social e político.
Em primeiro lugar, os pesquisadores descobriram que “ter um emprego é um elemento essencial do bem-estar. Bons empregos fornecem ganhos, mas também moldam a identidade pessoal e oportunidades para as relações sociais”, afirmou a OCDE.
A pesquisa também revelou que menos tempo no trânsito, acesso a espaço verde, ambiente limpo, passar tempo com amigos e familiares, boa saúde e se engajar em atividades políticas (como assinar petições e entrar em contato com representantes) se correlacionam diretamente com os sentimentos de felicidade das pessoas, e tem um impacto maior do que a renda das pessoas.
De acordo com a OCDE, os resultados do relatório sugerem que os governos devem se concentrar em outros objetivos além de progresso econômico. Uma abordagem simples não é suficiente no difícil contexto político atual; é de extrema importância definir objetivos fundamentais além de nível de renda, como a melhoria do bem-estar dos nossos cidadãos, garantindo oportunidades e preservação do nosso ambiente social e natural.[Life'sLittleMysteries]