Professores participam de audiência em Valadares (Foto: Zana Ferreira/ G1)
Cerca de 100 professores participaram de uma audiência pública para discutir a qualidade da educação em Governador Valadares (MG), na tarde desta segunda-feira (22). A audiência estava prevista para acontecer na última terça-feira (16), mas foi adiada gerando protestos entre os educadores. Os professores questionam a decisão do município em diminuir cerca de 600 vagas para professores e substituir esses cargos por monitores.
Segundo eles, a redução prejudica a qualidade do ensino nas escolas infantis. “Nós sabemos que não fomos demitidos, a gente entende que o contrato tem um fim. Não estamos querendo a nossa recondução e sim a qualidade na educação. As nossas vagas de professores foram substituídas por monitores, não que eles não sejam necessários na escola, mas eles são necessários como suporte, um auxilio para o professor, não para substituir o professor que se capacitou por quatro anos para estar dentro da escola, à frente de uma turma”, reclama a professora Adrielle Andrade.
Com experiência de cinco anos como professor, neste ano Edilson Fabiano de Melo conta que está atuando como monitor na educação municipal. Segundo ele, o problema é ainda mais grave quando se considera o tempo que as crianças ficam sozinhas com os monitores, sem a presença de um professor. “Isso ocorre por cerca de duas horas e meia. No meu caso, que já tenho experiência na área, da minha parte não tem problema, mas e os outros que não tem experiência nem habilitação e não tiveram contato com criança antes? Eles não sabem lidar com algumas situações quando estão sozinhos com os alunos”, afirma.
O secretário municipal de educação Jaider Batista defendeu a decisão do município alegando que a diminuição de vagas de professores foi ocasionada devido à redução do tempo de atendimento às crianças nas creches. Segundo ele, em 2015 o plano Municipal de Educação foi elaborado com a participação dos profissionais da área e dos pais, sendo que o horário atual de atendimento seria uma adequação para atender a demanda dos pais de alunos matriculados na rede municipal.
“O tempo integral para o Ministério da Educação é de sete ou oito horas de atendimento à criança, não se concebe um tempo integral de mais de 8 horas. Como as creches vieram da assistência social e depois foram assimiladas pela educação, muitas trouxeram esse costume de funcionamento de 10 horas. Além disso, já havia a demanda dos pais em diminuir o horário de atendimento”, explicou o secretário.
Ele apontou ainda que nem na rede particular da cidade haveria a sobreposição de dois professores para atender uma mesma turma de alunos em tempo integral e classificou a proposta como não sendo possível de se cumprir.
Segundo eles, a redução prejudica a qualidade do ensino nas escolas infantis. “Nós sabemos que não fomos demitidos, a gente entende que o contrato tem um fim. Não estamos querendo a nossa recondução e sim a qualidade na educação. As nossas vagas de professores foram substituídas por monitores, não que eles não sejam necessários na escola, mas eles são necessários como suporte, um auxilio para o professor, não para substituir o professor que se capacitou por quatro anos para estar dentro da escola, à frente de uma turma”, reclama a professora Adrielle Andrade.
Com experiência de cinco anos como professor, neste ano Edilson Fabiano de Melo conta que está atuando como monitor na educação municipal. Segundo ele, o problema é ainda mais grave quando se considera o tempo que as crianças ficam sozinhas com os monitores, sem a presença de um professor. “Isso ocorre por cerca de duas horas e meia. No meu caso, que já tenho experiência na área, da minha parte não tem problema, mas e os outros que não tem experiência nem habilitação e não tiveram contato com criança antes? Eles não sabem lidar com algumas situações quando estão sozinhos com os alunos”, afirma.
O secretário municipal de educação Jaider Batista defendeu a decisão do município alegando que a diminuição de vagas de professores foi ocasionada devido à redução do tempo de atendimento às crianças nas creches. Segundo ele, em 2015 o plano Municipal de Educação foi elaborado com a participação dos profissionais da área e dos pais, sendo que o horário atual de atendimento seria uma adequação para atender a demanda dos pais de alunos matriculados na rede municipal.
“O tempo integral para o Ministério da Educação é de sete ou oito horas de atendimento à criança, não se concebe um tempo integral de mais de 8 horas. Como as creches vieram da assistência social e depois foram assimiladas pela educação, muitas trouxeram esse costume de funcionamento de 10 horas. Além disso, já havia a demanda dos pais em diminuir o horário de atendimento”, explicou o secretário.
Ele apontou ainda que nem na rede particular da cidade haveria a sobreposição de dois professores para atender uma mesma turma de alunos em tempo integral e classificou a proposta como não sendo possível de se cumprir.