Temer nomeia ministros com processos no STF e citados na Lava Jato
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Temer nomeia ministros com processos no STF e citados na Lava Jato



GOVERNO INTERINO

Temer nomeia ministros com processos no STF e citados na Lava Jato

Pelo menos três ministros de Temer são alvos da Operação Lava Jato

Temer nomeia ministros com processos no STF e citados na Lava Jato
Temer divulgou nesta quinta a lista oficial dos ministros que farão parte de seu governo (Fonte: Reprodução/Agência Brasil)

Embora tenha cogitado um “ministério de notáveis”, composto por intelectuais e especialistas, o presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), anunciou nesta quinta-feira, 12, uma equipe ministerial sem negros, sem mulheres, com políticos investigados e que não conseguiram se eleger em suas últimas disputas. Alguns também são velhos conhecidos dos governos Dilma, Lula e FHC.
Pelo menos três ministros de Temer são alvos da Operação Lava Jato. São eles: Romero Jucá (Planejamento), Geddel Vieira (Secretaria de Governo) e Henrique Eduardo Alves (Turismo). Embora Temer tenha defendido a continuidade da Lava Jato em seu primeiro discurso como presidente, ele deu cargos a investigados e também pode se tornar alvo da operação após ter seu nome citado nas delações do ex-senador Delcídio do Amaral e do lobista Júlio Camargo.
Outros ministros escolhidos por Temer respondem a inquérito no STF. São eles: Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia e Comunicações), Maurício Quintella Lessa (Transportes) e Ricardo Barros (Saúde). Há também dois ministros cujos pais são investigados na Lava Jato por suspeita de receberem recursos desviados na Petrobras. São eles: Helder Barbalho (Integração Nacional) e Fernando Coelho Filho (Minas e Energia), filhos de Jader Barbalho (PMDB-PA) e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), respectivamente.
Embora não seja alvo de inquérito, o novo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, já foi citado na delação premiada de Delcídio do Amaral.
Entre os novos ministros, há também políticos cujos nomes constam em uma lista apreendida na casa de um executivo da Odebrecht, no Rio de Janeiro. O documento relata doações eleitorais a centenas de políticos. Além de Romero Jucá e Henrique Eduardo Alves, também constam na lista os nomes de José Serra (Relações Exteriores), Bruno Araújo (Cidades), Mendonça Filho (Educação e Cultura) e Ricardo Barros (Saúde). As informações contidas no documento ainda estão sendo investigadas. O deputado Jorge Piccciani, pai do novo ministro do Esporte, Leonardo Picciani, também é citado na lista da Odebrecht.
Ricardo Barros, o novo ministro da Saúde, é investigado no STF por corrupção, peculato e crime contra a Lei de Licitações. Ele chegou a ser apontado como provável titular da pasta no governo Dilma, mas a negociação não foi concluída.
Já Maurício Quintella Lessa, o novo ministro dos Transportes, é alvo de inquérito que investiga denúncia de desvio de recursos de dois convênios do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação quando era secretário estadual de Educação em Alagoas.
Alguns integrantes da equipe ministerial de Temer sofreram nas urnas nas suas últimas eleições. Eliseu Padilha, o novo ministro-chefe da Casa Civil, comandou o Ministério dos Transportes no governo FHC, a Aviação Civil no governo Dilma e assumiu seu último mandato como suplente. Na última eleição ele não disputou nenhum cargo.
Já Henrique Eduardo Alves ficou sem mandato ao perder a disputa pelo governo do Rio Grande do Norte em 2014. Foi ministro do Turismo de Dilma, deixou o cargo há cerca de dois meses, e agora está de volta ao mesmo gabinete.
O ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, que não conseguiu se eleger senador em 2014, foi ministro das Cidades no governo Dilma e agora volta ao Executivo à frente do gabinete de Ciência, Tecnologia e Comunicações. Geddel Vieira Lima, agora ministro-chefe da Secretaria de Governo, também não conseguiu votos suficientes nas últimas eleições. Raul Jungmann, o novo ministro da Defesa, era suplente na Câmara até esta quinta-feira, 12.

http://opiniaoenoticia.com.br/brasil/temer-nomeia-ministros-citados-na-lava-jato/



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