Mais de 2/3 dos ministros do governo Temer foram ou são investigados por algum motivo
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Mais de 2/3 dos ministros do governo Temer foram ou são investigados por algum motivo


Mais de 2/3 dos ministros do governo Temer foram ou são investigados por algum motivo

Presidente interino também é citado na Lava Jato

Dos 23 ministros indicados para compor o governo do presidente interino da República, Michel Temer, pelo menos 16 (69%) respondem ou já foram condenados por algum crime na Justiça comum ou eleitoral. O próprio Michel Temer, ainda que não investigado formalmente, é alvo de suspeitas de ligações ilícitas em pelo menos quatro investigações, todas baseadas em delações premiadas vinculadas aos trabalhos da Operação Lava Jato.
Além de Temer, foram ou estão sendo investigados os ministros Maurício Quintella (Transportes, Portos e Aviação Civil), José Serra (Relações Exteriores), Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia), Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), Henrique Eduardo Alves (Turismo), Romero Jucá (Planejamento), Bruno Araújo (Cidades), Mendonça Filho (Educação e Cultura), Ricardo Barros (Saúde), Fernando Coelho Filho (Minas e Energia), Leonardo Picciani (Esporte), Helder Barbalho (Integração Nacional), Eliseu Padilha (Casa Civil), Blairo Maggi (Agricultura), Raul Jungmann (Defesa) e Osmar Terra (Desenvolvimento Social e Agrário).
Temer citado na Lava Jato
Na Operação Lava Jato, Temer foi citado por delatores como responsável pelas indicações de Jorge Zelada e João Augusto Henriques para diretorias da Petrobras, algo que, como em relação a outras denúncias, ele negou. Além disso, uma gravação em mãos da Justiça sugere que ele recebeu supostos R$ 5 milhões da construtora OAS, denúncia que ele desmente, argumentando que o valor é relativo a doações legais e declaradas. Também o ex- senador Delcídio do Amaral, cassado nessa terça-feira, em acordo de delação premiada, disse que Temer beneficiou-se de aquisição ilegal de etanol por meio da BR Distribuidora, entre 1997 e 2001, no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Além disso, o PSDB moveu quatro ações contra a chapa em que ele foi eleito vice-presidente, ao lado de Dilma, pedindo ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a impugnação do mandato por supostas irregularidades na campanha. Temer já pediu para ser julgado em separado da petista, na Corte Eleitoral.
Ministro condenado
Maurício Quintella (PR-AL)
Em 2014, o deputado Maurício Quintella (PR-AL) foi condenado por ter participado, quando era secretário de Educação de Alagoas, de um esquema de desvio do dinheiro destinado à merenda escolar. Quintella foi multado em R$ 4,2 milhões.
Ministros investigados
José Serra (PSDB-SP) e Gilberto Kassab (PSD-SP)
Durante a semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu processo da Justiça de São Paulo citando o ex-senador José Serra (PSDB) e o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSD) por prática de improbidade administrativa durante as gestões de ambos na Capital paulista. A investigação envolve irregularidades como aumento salarial de professores em desacordo com lei orgânica municipal. A investigação também envolve a senadora Marta Suplicy (PMDB).
Geddel Vieira Lima (PMDB-BA)
Geddel Vieira Lima está na mira da Procuradoria-Geral da República, em função de lobbies realizados junto à OAS para a Caixa Econômica Federal na época em que ocupou a Secretaria da Aviação Civil da Presidência e a Prefeitura de Salvador.
Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN)
Ex-ministro do Turismo do governo Dilma, Henrique Eduardo Alves é investigado na Lava Jato e teve o apartamento como alvo de operação de busca e apreensão devido a suspeitas de lobby junto a executivos da OAS, detectadas em mensagens.
Romero Jucá (PMDB-RR)
Romero Jucá é investigado em dois inquéritos na Lava Jato, um deles para rastrear suposta propina em contrato da usina Angra 3. Também há suspeita de lobby junto à OAS, Andrade Gutierrez e na Operação Zelotes.
Leonardo Picciani (PMDB-RJ)
Picciani é alvo de representação (sob segredo de Justiça) por captação e gastos ilícitos na campanha de 2014, com pedido de cassação de diploma.
Helder Barbalho (PMDB-PA)
Ex-prefeito de prefeito de Ananindeua (PA), Helder Barbalho é acusado de improbidade administrativa por estar envolvido em um esquema de desvio de cerca de R$ 2,78 milhões do Sistema Único de Saúde (SUS) utilizando contratos irregulares com empresas “fantasmas” entre 2005 e 2012.
Citados na planilha da Odebrecht
Bruno Araújo (PSDB-PE) / Mendonça Filho (DEM-PE) / Ricardo Barros (PP-PR) / Fernando Coelho Filho (PSB-PE)
Em março, os nomes dos deputados Bruno Araújo (PSDB-PE), Mendonça Filho (DEM-PE), Ricardo Barros (PP-PR) e Fernando Coelho Filho (PSB-PE) foram citados na lista de pagamentos feitos pela empreiteira Odebrecht revelada durante a Lava Jato. O documento descreve recebimento de doações para diferentes campanhas eleitorais entre 2012 e 2014. A planilha da Odebrecht sugere repasse de valores para 279 políticos e 22 partidos. Porém, os nomes são apenas indícios e não provas de que houve dinheiro de caixa 2 da empreiteira e serão esclarecidos durante as investigações da Lava Jato.
Ministros com processos arquivados
Eliseu Padilha (PMDB-RS)
Em 2014, o STF determinou o arquivamento do inquérito no qual o deputado federal Eliseu Padilha (PMDB-RS) era acusado de contratação de uma funcionária fantasma no gabinete dele na Câmara dos Deputados para realizar pagamentos de favores a um empresário.
Padilha também foi investigado pela Operação Solidária, que tinha como objetivo apurar o envolvimento de agentes públicos e empresários no desvio de recursos públicos destinados à compra de merenda escolar no município de Canoas.
Blairo Maggi (PR-MT)
Atendendo manifestação da PGR, o ministro Dias Toffoli, do STF, determinou nesta semana o arquivamento do inquérito contra o senador Blairo Maggi (PR-MT) relacionado à Operação Ararath, da Polícia Federal. Maggi era investigado por suspeita de lavagem de dinheiro quando era governador do Mato Grosso.
Raul Jungmann (PPS-PE)
Jungmann foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por participar de um esquema de desvio de recursos públicos para pagamento de contratos de publicidade no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), entre 1998 e 2002, quando foi ex-ministro do Desenvolvimento Agrário do governo Fernando Henrique Cardoso. O processo foi arquivado.
Osmar Terra (PMDB-RS)
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontou irregularidades nas gestões dele na Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul e da Prefeitura de Santa Rosa, entre 2003 e 2009, e o condenou ao pagamento de multa.
Com informações do Portal R7, Agência Brasil, Estado, Congresso em Foco e Movimento Ficha Limpa

http://www.radioguaiba.com.br/noticia/mais-de-50-dos-ministros-do-governo-temer-foram-ou-sao-investigados/



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