Sou espírita Kardecista e minha fé sempre foi que a vida é eterna e que nossa passagem aqui nesta existência é efêmera.
Acredito que o corpo morre por ser biológico, mas a alma não! A alma que após a morte neste plano físico se desprende e retorna para um outro plano, o espiritual. É o que eu penso.
Não posso acreditar que Deus sábio e misericordioso deixaria que nós seus filhos amados tivéssemos uma única vida. Como poderíamos aprender tudo que é necessário, passar por várias possibilidades de culturas e aprendizagens? Como um ser saberia o que é sentir a alegria da fortuna, da saúde e do corpo perfeito e também a tristeza da miséria e da doença.
Os maus não seria punidos pelas leis divinas porque estariam livres do castigo se não houvesse a responsabilidade de arrependimento e reparação através de outras oportunidades de renascer através da reencarnação.
Se vivêssemos uma única vida não poderíamos aprender tudo. Seria injusto conosco seres ainda em formação moral. Deus nunca erra. Deus é bondade infinita. Precisamos de evoluir constantemente porque a vida é movimento e nesses estão os nossos erros e acertos. Todos erramos! Uns mais outros menos. Fato!
Em face da multiplicidade de interpretações das escrituras que se contorcem para explicar. Então como aquele facínora pagará o último ceitil se desapareceu de uma hora para outra? Ou se arrepende, mas 'morre' antes de quitar a dívida? Eu só entendo se admitirmos como lei natural o processo da reencarnação. Este mecanismo distribui a todos o equilíbrio da justiça.
Muito se tem provado através de relatos dos devedores em processo do parcelamento de dívidas centenárias nos degraus da evolução. É a lei de causa e efeito que complementa a lei da reencarnação.
Como disse Mestre Jesus: "Na casa do meu Pai há muitas moradas".
Agora como já tinha sido enunciado pelos Espíritos do Plano Maior que esta frase seria comprovada por nós humanos através da Ciência. Provas científicas irrefutáveis que não deixariam dúvidas. Naquela época do Cristo não tínhamos ouvidos para ouvir a verdade. Já é chegada a hora de abrirmos nossos ouvidos e mentes.
Roberta Carrilho
Cientista se baseia na física quântica e no biocentrismo para explicar que a ideia de fim é uma criação da mente
Não são todos os dias que vemos cientistas se lançando a explorar temas mais filosóficos como a existência da alma ou da vida após a morte, por exemplo, muito menos que venham a público defender suas teorias. Contudo, Robert Lanza, um respeitado pesquisador norte-americano, defende que a morte não existe, afirmando que esse evento não passa de uma ilusão criada pelas nossas mentes.
Segundo Lanza, a vida não passa de uma atividade do carbono e uma mistura de moléculas que dura por tempo determinado. O que morre é o nosso corpo que, então, se decompõe sob a terra. Para o cientista — que baseia suas alegações na física quântica e no biocentrismo —, a ideia de “morte” apenas existe porque ela foi sendo passada de geração para geração, ou seja, porque fomos ensinados a acreditar que morremos.
Múltiplos universos
Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia
Além disso, a nossa consciência associa a vida com a existência do corpo, e todos sabemos que os corpos morrem. De acordo com Lanza, a morte não deveria ser encarada como algo definitivo, como o fim de tudo, pois, seriam a biologia e a vida as responsáveis por criar a realidade do Universo, e não o contrário. E mais: o espaço e o tempo não passam de ferramentas criadas pela mente para que a nossa realidade faça sentido.
Sendo assim, uma vez que a ideia de que o espaço e o tempo não existem é aceita, isso significa que nos encontramos em um mundo sem limites espaciais ou lineares. Essa mesma hipótese é defendida pelos físicos teóricos, que acreditam na existência de múltiplos universos nos quais diferentes situações estariam acontecendo simultaneamente.
Portanto, se o transcorrer de nossas vidas — começo, meio e fim — está acontecendo em todos esses universos simultaneamente, então a morte não pode existir. Mas e o corpo, que morre e se decompõe? Essa “mistura de moléculas e atividade do carbono” volta para o Universo, onde passa a existir como parte dele.
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