Teoria que vem ao encontro da existência de uma“partícula divina consciencial“ no final da escala das partículas subatômicas, é ateoria_das_supercordas.
Essa teoria foi melhorada e é defendida por um dos físicos teóricos mais respeitados da atualidade Edward Witten, professor do Institute for Advanced Study em Princeton, EUA.
De maneira bastante simples e resumida, a teoria das supercordas postula que os quarks, mais ínfima partícula subatômica conhecida até o momento,
estariam formados por“supercordas“que, de acordo com sua vibração, dariam a “tonalidade” específica ao núcleo atômico a que pertencem, dando assim as qualidades físico-químicas da partícula em questão.
Querer imaginá-las é como tentar conceber um ponto matemático: é impossível, por enquanto. Além disso, são inimaginavelmente pequenas.
Para termos uma idéia:
o planeta Terra é dez a vinte ordens grandeza menor do que o universo,
e o núcleo atômico é dez a vinte ordens de grandeza menor do que a Terra.
Em O Livro dos Espíritos, item 30 :
A matéria é formada de um só elemento primitivo.
Os corpos que considerais simples não são verdadeiros elementos, são transformações da matéria primitiva.
Ou seja, é a vibração dessas infinitesimais “cordinhas” que seria responsável pelas características do átomo a que pertencem.
Conforme vibrem essas “cordinhas” dariam origem a um átomo de hidrogênio, hélio e assim por diante, que por sua vez, agregados em moléculas, dão origem a compostos específicos e cada vez mais complexos, levando-nos a pelo menos 11 dimensões.
Em O Livro dos Espíritos, item 79 :
Pois que há dois elementos gerais no Universo:
o elemento inteligente
e
o elemento material.
Poder-se-á dizer que os Espíritos são formados do elemento inteligente, como os corpos inertes o são do elemento material.
I Coríntios 15 : 44 - Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual.
Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material.
Em O Livro dos Espíritos, item 64 :
Vimos que o Espírito e a matéria são dois elementos constitutivos do Universo.
O princípio vital é um terceiro e um dos elementos necessários à constituição do Universo, mas que também tem sua origem na matéria universal modificada.
É , para vós, um elemento, como o oxigênio e o hidrogênio, que, entretanto, não são elementos primitivos, pois que tudo isso deriva de um só princípio.
Essa teoria traz a ilação de que tal tonalidade vibratória fundamentada, é dada por algo ou alguém, de onde abstraímos a “consciência” como fator propulsor dessas cordas quânticas.
Assim sendo, isso ainda mais nos faz pensar numa unidade consciencial vibrando a partir de cada objeto, de cada ser.
Ver: Evolução e Corpo Espiritual
Complementa Kardec em O Livro dos Espíritos:
item 615 :. A lei de Deus é eterna e imutável como o próprio Deus.
item 615 :. A lei de Deus está escrita na consciência.
Seguindo esta teoria e embarcando na idéia lançada por André Luiz emEvolução_em_Dois_Mundos, onde somos co-criadores dessa consciência universal,
e cada vez mais responsáveis por gerir o estado vibracional das nossas próprias “cordinhas” – a chamada dimensão PSI por vários investigadores espíritas -,
à medida que delas nos conscientizemos, chegaremos a harmonia perfeita quando realmente entrarmos em sintonia com a consciência geradora que está em nós, e também no todo, conhecida porDeus, ou como alguns físicos teóricos sustentam “O Supremo Agente Estruturador“.
Em O Livro dos Espíritos, item 5 :
A dedução que se pode tirar dosentimento_instintivo, é que todos os homens trazem em si, da existência de Deus, é a de que Deus existe;
pois, donde lhes viria esse sentimento, se não tivesse uma base? É ainda uma conseqüência do princípio -não há efeito sem causa.
Em O Livro dos Espíritos, item 7 :
Poder-se-ia achar nas propriedades íntimas da matéria a causa primária da formação das coisas.
Interpretemos Allan Kardec em A Gênese – Cap. II – A Providência 20 :
A providência é a solicitude de Deus para com as suas criaturas.
Ele está em toda parte, tudo vê, a tudo preside, mesmo às coisas mais mínimas.
É nisto que consiste a ação providencial.
«Como pode Deus, tão grande, tão poderoso, tão superior a tudo, imiscuir-se em pormenores ínfimos, preocupar-se com os menores atos e os menores pensamentos de cada indivíduo?»
Esta a interrogação que a si mesmo dirige o incrédulo, concluindo por dizer que, admitida a existência de Deus, só se pode admitir, quanto à sua ação, que ela se exerça sobre as leis gerais do Universo;
que este funcione de toda a eternidade em virtude dessas leis, às quais toda criatura se acha submetida na esfera de suas atividades, sem que haja mister a intervenção incessante da Providência.
Esta consciência única do raciocínio quântico, transforma-se em dois elementos: um objetivo e outro subjetivo.
O subjetivo chamamos de ser quântico, universal, indivisível.
A individualização desse ser é conseqüência de um condicionamento. Esse ser quântico é a maneira como pensamos em Deus, que é o ser criador dentro de nós.
Voltemos ao gênio de Lyon em A Gênese – Cap. II – A Providência, 34 :
Sendo Deus a essência divina por excelência, unicamente os Espíritos que atingiram o mais alto grau de desmaterialização o podem perceber.
Pelo fato de não o verem, não se segue que os Espíritos imperfeitos estejam mais distantes dele do que os outros;
esses Espíritos, como os demais, como todos os seres da Natureza, se encontram mergulhados no fluido divino, do mesmo modo que nós o estamos na luz.
Geralmente, nós interpretamos Deus como algo unicamente externo. Pensamos em Deus como um ser separado de nós. Isso é a causa dos conflitos. Se Deus também está dentro de nós, podemos mudar por nossa própria vontade.
Mateus 11 : 12 – Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele.
Mas se acreditamos que Deus está exclusivamente do lado de fora, então supomos que só Ele pode nos mudar e não nos transformamos pela nossa própria vontade.
Não podemos excluir a nossa vontade, dizendo que tudo ocorre pela vontade de Deus. Temos de reconhecer o deus que há em nós, como afirmou o Doce Amigo há 2000 anos. Então seremos livres.
Allan Kardec atesta em A Gênese – Cap. II – A Providência, 24 :
(…) Achamo-nos então, constantemente, em presença da Divindade;
nenhuma das nossas ações lhe podemos subtrair ao olhar;
o nosso pensamento está em contacto ininterrupto com o seu pensamento, havendo, pois, razão para dizer-se que Deus vê os mais profundos refolhos do nosso coração.
Estamos nele, como ele está em nós, segundo a palavra do Cristo.
João 17: 21 – a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste.
Para estender a sua solicitude a todas as criaturas, não precisa Deus lançar o olhar do Alto da imensidade.
As nossas preces, para que ele as ouça, não precisam transpor o espaço, nem ser ditas com voz retumbante, pois que, estando de contínuo ao nosso lado, os nossos pensamentos repercutem nele.
Mateus 6: 6 – 8 – Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.
E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles;
porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais.
O próximo Post será sobre Transcomunicação Instrumental.