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O secretário estadual de Educação, Wilson Risolia, informou, nesta terça-feira, que os servidores da pasta terão um reajuste com ganho real (acima da inflação) e um pacote de melhorias nos benefícios. Mas isso poderá não ser suficiente para evitar uma eventual greve da categoria, na avaliação do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), que fará uma assembleia no próximo dia 22, às 14h, no Instituto de Educação, na Rua Mariz e Barros 273, na Tijuca. O índice de aumento ainda não foi fechado, mas estima-se que fique próximo dos 8% concedidos em 2013. O Sepe calcula ser necessário um reajuste superior a 40% para compensar as perdas dos últimos dois anos. “Se o aumento for igual ao do ano passado, a categoria vai se sentir desrespeitada”, afirmou Marta Moraes, coordenadora do Sepe.
Nos benefícios, algumas das novidades são o aumento de 25% no auxílio-transporte para os 88 mil servidores ativos da pasta e a inclusão de mais dez mil funcionários no pagamento do auxílio-qualificação de R$ 500.
Marta disse que há questões pedagógicas pendentes, como lotar docentes com uma matrícula numa única escola e não haver matérias com menos de dois tempos por semana. A secretaria afirmou que um grupo de trabalho já discute os temas e que 93% dos docentes já trabalham no sistema de uma matrícula e uma escola.
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