Na plataforma continental russa do Ártico foram descobertas várias dezenas de novos indícios de depósitos de hidrocarbonetos. Trata-se de recursos ainda não confirmados nas áreas costeiras dos mares de Kara e Pechora.
Segundo o jornal Rossiyskaya Gazeta, só nas águas da baía Baidaratskaya a produção anual estimada pode atingir os 16 bilhões de metros cúbicos de gás. O primeiro gás é esperado já em 2015. As características particulares dos achados são sua proximidade à costa e pequena profundidade.
Os potenciais depósitos estão localizados no máximo a 26 quilômetros da costa e a 10 metros do fundo do mar de Pechora. Os indícios de gás descobertos lá, ou seja as concentrações de emissões de hidrocarbonetos, sugerem que os potenciais depósitos podem tornar-se bastante atraentes. E podem impressionar qualquer investidor e qualquer empresa. Os indícios de hidrocarbonetos no mar de Kara se mostraram numa posição ainda mais vantajosa. Eles estão localizados a uns meros 5 quilômetros da costa. Sua profundidade é a mesma. A conclusão de especialistas é inequívoca – o desenvolvimento dos potenciais depósitos e a subsequente produção de gás serão muito mais baratos. Para efeito de comparação, o depósito Shtokman de condensado de gás – um dos maiores e mais promissores do mundo, fica a 600 quilômetros da costa e a uma profundidade de 340 metros. E o fato de que a Rússia está descobrindo novos depósitos de hidrocarbonetos com uma regularidade invejável é uma enorme vantagem tanto para o país como para as empresas russas, diz o diretor da Fundação de Segurança Energética Nacional Konstantin Simonov:
“A Rússia, fazendo novas descobertas, mostra que o país continua acumulando reservas e recursos. Mas existem muitas especulações que dizem que na Rússia se esgotará o petróleo, se esgotará o gás, esquecendo que o país tem uma reprodução expandida. Colocamos anualmente no saldo mais reservas do que extraímos petróleo e gás. E o fato de que essas descobertas são feitas na zona do Ártico comprova que pesquisas no Ártico são promissoras.”
No mar de Kara, já a vários anos estão sendo ativamente desenvolvidos depósitos e extraídos hidrocarbonetos. Por isso não deve haver problemas com o desenvolvimento de novos depósitos. Comenta o vice-diretor do Instituto de Problemas de Petróleo e Gás, doutor de ciências técnicas. Vassili Bogoyavlensky:
“No mar de Kara, no estuário do Taz, a mineração está sendo efetuada desde 2003. O depósito de Yurkharovskoye no ano passado produziu cerca de 2,6 milhões de toneladas de condensado e cerca de 38 bilhões de metros cúbicos de gás. Esta é uma produção muito significativa, e não só na escala da plataforma russa, mas de toda a plataforma do Ártico. É justamente graças ao desenvolvimento do depósito de Yurkharovskoye que a Rússia é o líder de produção de petróleo e gás em mar desde 2005. Por alguma razão, isso não é muito conhecido, mas é realmente um fato.”
E a experiência adquirida é enorme, continuam especialistas. E o fato de que os futuros depósitos estão perto da costa é ainda mias vantajoso para as empresas de gás. Existem tecnologias de perfuração horizontal a longas distâncias. Portanto, o desenvolvimento de futuros depósitos nas áreas costeiras dos mares de Kara e Pechora não serão um problema. Tão pouco serão necessárias enormes plataformas – ilhas artificiais. Isso e muito mais aumenta a concorrência entre as empresas que estarão interessadas nos novos projetos. E elas certamente não escaparão a uma luta pelo direito de serem parceiras dos operadores dos futuros depósitos, diz o diretor da Fundação de Segurança Energética Nacional Konstantin Simonov.
“Sem dúvida, haverá concorrência. Mas devemos entender que hoje não existem assim tantas empresas com recursos financeiros e tecnologias: Exxon Mobil, Eni, Royal Dutch Shell, Total, sem dúvida. Sim, os interessados serão muitos. O interesse no Ártico é grande, incluisive na sua parte russa. Sabemos que a Rosneft já tem projetos com a empresa Exxon Mobil no mar de Kara. E nem mesmo as sanções afetam esses projetos. Portanto, todas as grandes empresas ocidentais estarão dispostas a negociar com as empresas estaduais russas, que provavelmente serão operadores dos novos projetos.”
Segundo estimativas de especialistas russos, o petróleo produzido na plataforma dos mares do Ártico em 10 anos pode chegar até 5% do volume total de produção, e o gás pode chegar aos 10%. Estes números são mencionados no projeto de estratégia energética da Rússia até 2035. O interesse de estrangeiros em projetos do Ártico em águas russas está sendo fomentado também por peritos internacionais. Assim, segundo previsões da Sociedade Geológica Norte-Americana, a plataforma dos mares polares contém mais de 20% de depósitos de hidrocarbonetos não descobertos. E a maior parte está na Rússia.
Voz da Rússia
http://noticia-final.blogspot.com.br/2014/04/novos-bilhoes-de-metros-cubicos-de-gas.html
Segundo o jornal Rossiyskaya Gazeta, só nas águas da baía Baidaratskaya a produção anual estimada pode atingir os 16 bilhões de metros cúbicos de gás. O primeiro gás é esperado já em 2015. As características particulares dos achados são sua proximidade à costa e pequena profundidade.
Os potenciais depósitos estão localizados no máximo a 26 quilômetros da costa e a 10 metros do fundo do mar de Pechora. Os indícios de gás descobertos lá, ou seja as concentrações de emissões de hidrocarbonetos, sugerem que os potenciais depósitos podem tornar-se bastante atraentes. E podem impressionar qualquer investidor e qualquer empresa. Os indícios de hidrocarbonetos no mar de Kara se mostraram numa posição ainda mais vantajosa. Eles estão localizados a uns meros 5 quilômetros da costa. Sua profundidade é a mesma. A conclusão de especialistas é inequívoca – o desenvolvimento dos potenciais depósitos e a subsequente produção de gás serão muito mais baratos. Para efeito de comparação, o depósito Shtokman de condensado de gás – um dos maiores e mais promissores do mundo, fica a 600 quilômetros da costa e a uma profundidade de 340 metros. E o fato de que a Rússia está descobrindo novos depósitos de hidrocarbonetos com uma regularidade invejável é uma enorme vantagem tanto para o país como para as empresas russas, diz o diretor da Fundação de Segurança Energética Nacional Konstantin Simonov:
“A Rússia, fazendo novas descobertas, mostra que o país continua acumulando reservas e recursos. Mas existem muitas especulações que dizem que na Rússia se esgotará o petróleo, se esgotará o gás, esquecendo que o país tem uma reprodução expandida. Colocamos anualmente no saldo mais reservas do que extraímos petróleo e gás. E o fato de que essas descobertas são feitas na zona do Ártico comprova que pesquisas no Ártico são promissoras.”
No mar de Kara, já a vários anos estão sendo ativamente desenvolvidos depósitos e extraídos hidrocarbonetos. Por isso não deve haver problemas com o desenvolvimento de novos depósitos. Comenta o vice-diretor do Instituto de Problemas de Petróleo e Gás, doutor de ciências técnicas. Vassili Bogoyavlensky:
“No mar de Kara, no estuário do Taz, a mineração está sendo efetuada desde 2003. O depósito de Yurkharovskoye no ano passado produziu cerca de 2,6 milhões de toneladas de condensado e cerca de 38 bilhões de metros cúbicos de gás. Esta é uma produção muito significativa, e não só na escala da plataforma russa, mas de toda a plataforma do Ártico. É justamente graças ao desenvolvimento do depósito de Yurkharovskoye que a Rússia é o líder de produção de petróleo e gás em mar desde 2005. Por alguma razão, isso não é muito conhecido, mas é realmente um fato.”
E a experiência adquirida é enorme, continuam especialistas. E o fato de que os futuros depósitos estão perto da costa é ainda mias vantajoso para as empresas de gás. Existem tecnologias de perfuração horizontal a longas distâncias. Portanto, o desenvolvimento de futuros depósitos nas áreas costeiras dos mares de Kara e Pechora não serão um problema. Tão pouco serão necessárias enormes plataformas – ilhas artificiais. Isso e muito mais aumenta a concorrência entre as empresas que estarão interessadas nos novos projetos. E elas certamente não escaparão a uma luta pelo direito de serem parceiras dos operadores dos futuros depósitos, diz o diretor da Fundação de Segurança Energética Nacional Konstantin Simonov.
“Sem dúvida, haverá concorrência. Mas devemos entender que hoje não existem assim tantas empresas com recursos financeiros e tecnologias: Exxon Mobil, Eni, Royal Dutch Shell, Total, sem dúvida. Sim, os interessados serão muitos. O interesse no Ártico é grande, incluisive na sua parte russa. Sabemos que a Rosneft já tem projetos com a empresa Exxon Mobil no mar de Kara. E nem mesmo as sanções afetam esses projetos. Portanto, todas as grandes empresas ocidentais estarão dispostas a negociar com as empresas estaduais russas, que provavelmente serão operadores dos novos projetos.”
Segundo estimativas de especialistas russos, o petróleo produzido na plataforma dos mares do Ártico em 10 anos pode chegar até 5% do volume total de produção, e o gás pode chegar aos 10%. Estes números são mencionados no projeto de estratégia energética da Rússia até 2035. O interesse de estrangeiros em projetos do Ártico em águas russas está sendo fomentado também por peritos internacionais. Assim, segundo previsões da Sociedade Geológica Norte-Americana, a plataforma dos mares polares contém mais de 20% de depósitos de hidrocarbonetos não descobertos. E a maior parte está na Rússia.
Voz da Rússia
http://noticia-final.blogspot.com.br/2014/04/novos-bilhoes-de-metros-cubicos-de-gas.html