Rio - Há três dias, o governador do Rio está de endereço novo. Depois de dois anos morando a cem metros do Palácio Guanabara, onde dá expediente, Pezão retornou para seu apartamento no Leblon. Ele e a mulher, Maria Lúcia, deixaram o prédio da Rua Pinheiro Machado, em Laranjeiras, sob a alegação de que o preço do aluguel estava muito caro. Um imóvel de padrão semelhante ao que o casal ocupava custa em média R$ 3 mil, fora as taxas de condomínio e de IPTU.
Em meio à crise do estado, Pezão decidiu reduzir em 10% o próprio salário — desde dezembro, ele ganha R$ 19,6 mil brutos. Com a mudança, o governador voltará a ser vizinho de seu antecessor Sérgio Cabral.
Segurança
Assim que virou governador, em abril de 2014, Pezão deixou o apartamento próprio no Leblon por orientação da segurança. Seu prédio na Rua Rainha Guilhermina não tem porteiro e, em 2012, foi invadido por ladrões. Na ocasião, ele era vice-governador e não estava em casa.
Medo
A saída de Pezão de Laranjeiras deixou seus antigos vizinhos apreensivos. Para proteger o ilustre inquilino, um carro da PM ficava dia e noite parado na esquina da Pinheiro Machado. Agora, a patrulha foi embora, e os moradores temem a volta dos assaltos na região.
Mágica
A Secretaria Estadual de Governo conseguiu baixar de R$ 639 mil para R$ 221 mil mensais os gastos com o aluguel de 120 carros usados por diretores e coordenadores de operações como Lei Seca, Segurança Presente e Barreira Fiscal. Saíram os modelos de luxo e entraram os populares.
Ouvidor
Ouvidor
As Organizações Sociais da área da saúde passarão a ter um coordenador encarregado de fiscalizar todos os contratos para gerenciar os 15 hospitais e 29 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do estado. O escolhido será conhecido esta semana.
Com Paulo Cappelli