O Brasil conta hoje com um amplo e descentralizado sistema de educação superior. No total, o país possui 2.368 instituições de ensino superior, que oferecem quase 33 mil cursos de graduação em todas as regiões. Os dados constam no Censo da Educação Superior 2014 divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em dezembro de 2015.
De acordo com sua organização acadêmica, as instituições se dividem em universidades, centros universitários, faculdades e Institutos Federais. Elas podem ser privadas ou públicas, vinculadas aos governos federal, estadual ou municipal.
As universidades se caracterizam pela indissociabilidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão. As universidades são instituições acadêmicas pluridisciplinares, que produzem conhecimento intelectual institucionalizado. Para tanto, devem seguir alguns requisitos do Ministério da Educação (MEC), como ter, no mínimo, um terço do corpo docente atuando em regime integral e um terço de mestres e doutores.
Já os centros universitários abrangem uma ou mais áreas do conhecimento, mas neles não é obrigatória a realização de pesquisa institucionalizada. As faculdades são instituições que oferecem cursos superiores em apenas uma área do conhecimento e compõem as universidades, os centros universitários ou são independentes.
Já os centros universitários abrangem uma ou mais áreas do conhecimento, mas neles não é obrigatória a realização de pesquisa institucionalizada. As faculdades são instituições que oferecem cursos superiores em apenas uma área do conhecimento e compõem as universidades, os centros universitários ou são independentes.
Os institutos federais são unidades voltadas à formação técnica, com capacitação profissional em áreas diversas. Oferecem ensino médio integrado ao ensino técnico, cursos técnicos, cursos superiores de tecnologia, licenciaturas e pós-graduação.
Com relação às instituições privadas, elas podem ter ou não, finalidade lucrativa. Entre as que não possuem este objetivo estão as comunitárias, filantrópicas ou confessionais.
A rede privada participa com 74,9% no número de novos alunos. De acordo com o levantamento do Inep, há 301 instituições públicas de ensino superior e 2090 privadas. O perfil mais recorrente do estudante das universidades brasileiras é mulher, tem 21 anos e cursa bacharelado no período noturno de uma instituição de ensino privada.
Atualmente, o país conta com 195 universidades, que equivalem a 8,2% do total de instituições de ensino e concentram 53,2% das matrículas em cursos de graduação. Em dez anos, de 2003 a 2013, o Brasil inaugurou 20 novas universidades. Dados apontam que 82,8% dos cursos nas universidades são na modalidade presencial e o grau acadêmico predominante é o bacharelado, com 66,8%.
Dentre as universidades brasileiras, dezoito estão incluídas entre as 1.000 melhores do mundo, segundo levantamento feito pelo Centro de Rankings Universitários Mundiais ( Center of World University Ranking - CWUR na siga em inglês), divulgado em agosto de 2015. A Universidade de São Paulo (USP) foi considerada a melhor instituição de ensino superior da América Latina e a 143ª no mundo. Também fazem parte da lista, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), entre outras. A pesquisa avaliou instituições de ensino superior de aproximadamente 50 países, baseando-se em indicadores que mensuram critérios tais como: número de formandos que ganharam prêmios de relevância; número de formandos que ocupam cargos de destaque nas melhores empresas do mundo; qualidade dos professores; número de publicações em jornais de grande influência; número de citações em pesquisas e número de patentes internacionais solicitadas pela universidade, entre outros.
Dentre as universidades brasileiras, dezoito estão incluídas entre as 1.000 melhores do mundo, segundo levantamento feito pelo Centro de Rankings Universitários Mundiais ( Center of World University Ranking - CWUR na siga em inglês), divulgado em agosto de 2015. A Universidade de São Paulo (USP) foi considerada a melhor instituição de ensino superior da América Latina e a 143ª no mundo. Também fazem parte da lista, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), entre outras. A pesquisa avaliou instituições de ensino superior de aproximadamente 50 países, baseando-se em indicadores que mensuram critérios tais como: número de formandos que ganharam prêmios de relevância; número de formandos que ocupam cargos de destaque nas melhores empresas do mundo; qualidade dos professores; número de publicações em jornais de grande influência; número de citações em pesquisas e número de patentes internacionais solicitadas pela universidade, entre outros.
Números e Estatísticas
O número de estudantes universitários aumentou bastante no Brasil após a criação do Prouni. É o programa do Ministério da Educação, do governo federal, que concede bolsas de estudo a estudantes brasileiros sem diploma de nível superior. As bolsas podem ser integrais ou parciais de 50% em instituições privadas de educação superior, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica.
O número de estudantes universitários aumentou bastante no Brasil após a criação do Prouni. É o programa do Ministério da Educação, do governo federal, que concede bolsas de estudo a estudantes brasileiros sem diploma de nível superior. As bolsas podem ser integrais ou parciais de 50% em instituições privadas de educação superior, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica.
A quantidade de alunos matriculados nas universidades públicas e privadas do país também cresceu na proporção de 6,8% de 2013 para 2014, passando de 7,3 milhões para 7,8 milhões. Deste total, 4,8 milhões são mulheres – ou seja, 61,3%. Entre os novos estudantes, as mulheres também dominam: dos 2,1milhões de calouros, 54,6% são mulheres. Entre os que concluíram um curso de graduação em 2014, o público feminino também é maioria, com 498 mil pessoas. Não surpreende, portanto, que o perfil mais recorrente de estudante nas universidades brasileiras seja mulher, tenha 21 anos e curse bacharelado no período noturno de uma instituição de ensino privada.
As universidades públicas também são responsáveis por uma significativa parcela no cenário de pesquisa do Brasil. Grande parte das pesquisas são realizadas no âmbito da pós-graduação. Apenas em 2014, foram 3.741 programas de pós-graduação, responsáveis por 5.560 cursos, sendo 3.112 de mestrado (56%), 1.878 de doutorado (34%) e 570 de mestrado profissionalizante (10%).
Em todos os 27 Estados há universidades federais e estaduais. Vale lembrar que o Brasil não possuía nenhuma instituição de ensino superior até o início do século XIX. Após a independência do Brasil, surgiram as primeiras escolas superiores, isoladas, sem status de universidade e de orientação profissionalizante, especialmente nas áreas de direito, medicina e engenharia. A Universidade de São Paulo, uma das mais importantes do país, foi fundada em 1934.
http://dwih.com.br/pt-br/cenario-de-inovacao/universidades-brasil