A ÉTICA NA CONTEMPORANEIDADE:uma questão de escolha... Por que agir moralmente?

Fazendo uma retrospectiva histórica sobre os que detêm o poder, a gulosidade do lucro, o poder sobre o outro, vale assinalar, aqui, que a CORRIDA PELO ACÚMULO DE PATRIMÔNIO ANULA O "HOMO SAPIENS" DAS PESSOAS.
Em séculos passados, o povo conseguia viver sem a agonia de ter que comprar e comprar o que estivesse exposto nas prateleiras, nas vitrines, nas lojas. Antes de tudo, o que se sabia era que "só se colocava o chapéu onde o braço alcançava", e a ética, a honestidade e a postura de retidão eram, sempre, a ordem do dia.

O neoliberalismo veio dar abertura e veio instigar o ser humano a um capitalismo sem freios, sem ordem, sem ética, a uma corrida pelo acúmulo de riqueza, pelo acúmulo de patrimônio, pelo comprar desvairado. E os valores morais, a honestidade, muitos nem sabem o que significa mais.

O "Homem sábio" que está dentro do ser humano esqueceu-se de que esta sapiência deve ser direcionada apenas para o bem-estar pessoal, se este não vier a prejudicar o bem-estar coletivo, já que se vive em sociedade. O "Homo Sapiens/Sapiens" precisa florescer e vencer esta luta do mal contra o bem, através da prática dos valores morais, que pode começar a ser trabalhados em família, em si e no outro.
Quero agradecer aos que compareceram e deram sua brilhante contribuição, pois, ao nos reunirmos, é sinal de que pensamos e sentimos nossa corresponsabilidade social para uma sociedade mais ética e justa.

Que possamos nos reunir ainda mais, para que, unindo nossas forças, encontremos um caminho em que seja menos difícil solidarizar, amar, ser gentil, colocar-se no lugar do outro, pensar coletivamente, trabalhar na perspectiva da "ÉTICA DO GÊNERO HUMANO", como tão bem nos orienta Edgar Morin.
Para que possamos iniciar todos esses desafios, necessário se faz vivenciarmos continuamente o exercício do AUTOCONHECIMENTO e OUTROSPECÇAO, ou seja: ter consciência de SI e do OUTRO!