(Reuters) - O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado teria afirmado em depoimentos de delação premiada que pagou 70 milhões de reais em propina de contratos da estatal para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o ex-presidente da República e ex-senador José Sarney (PMDB-AP), entre outros líderes peemedebistas, conforme informações na imprensa brasileira.
De acordo com reportagens nos sites dos jornais O Globo, Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo, a soma mais expressiva, de 30 milhões de reais, teria sido destinada a Renan, que também é citado como principal responsável pela indicação de Machado para a presidência da Transpetro, subsidiária da Petrobras e maior empresa de transporte de combustível do País.
Ainda de acordo com o relato de Machado divulgado pelas publicações, Sarney e Jucá teriam recebido 20 milhões de reais cada. Os senadores Edison Lobão (PMDB-MA) e Jader Barbalho (PMDB-PR) também teriam recebido dinheiro desviado da empresa.
Os peemenistas citados nas reportagens dos jornais têm negado o recebimento de recursos ilegais.
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