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Vale quer vender US$ 7 bi em ativos; esquema na Petrobras, Oi rebaixada e MRV no radar da noite
Vale quer vender US$ 7 bi em ativos; esquema na Petrobras, Oi rebaixada e MRV no radar da noite
SÃO PAULO - O pregão de sexta-feira (17) terminou quase estável, mas o noticiário seguiu agitado nesta noite, envolvendo duas das maiores empresas da Bovespa: Petrobras e Vale. Além disso, há também o rebaixamento da Oi em duas notas pela Fitch e o novo programa de recompra de ações da MRV. Veja os destaques:
Vale (VALE3; VALE5) A Vale está em discussões para vender ativos de minério de ferro no Brasil para mineradoras asiáticas, segundo a Bloomberg, que citou uma fonte com conhecimento da negociação. A venda pode chegar a US$ 7 bilhões.
Segundo a fonte, a mineradora também considera vender "streaming", que seria a venda de volumes produzidos futuramente. A Bloomberg diz ainda que um representante da Vale negou-se a comentar os rumores.
Na véspera, em reunião com analistas e investidores, organizado pela Apimec (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais), o diretor de controladoria e relações com investidores da Vale, Rogério Nogueira, comentou sobre as estratégias da mineradora para reforçar seu resultado, entre elas a venda de diversos ativos.
Na ocasião ele afirmou que a Vale pretende vender entre US$ 4 bilhões a US$ 5 bilhões em ativos não estratégicos. Para os próximos 12 meses, a mineradora espera vender mais alguns dos sete navios Valemax que possui em patrimônio, disse Nogueira. Além disso, segundo ele, uma operação como a venda de ações preferenciais da MBR pode ser feita. "É uma alternativa de complexidade intermediária", afirmou.
O diretor também chegou a destacar a possibilidade do 'streaming", mas sem citar valores, ressaltando apenas que, nesse caso, não havia pressa para fechar acordos e que a empresa espera o melhor valor possível. "Na verdade, o ritmo desse processo, o nosso apetite para nos desfazer de ativos, pode mudar dependendo do mercado de minério de ferro”, completou Nogueira.
Petrobras (PETR3; PETR4) O ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE), condenado no mensalão e na Lava Jato, revelou em sua delação premiada que pelo menos entre 2002 e 2009, partidos da base aliada e da oposição dos governos "manobraram" para impedir que as CPIs e a Comissão de Minas e Energia na Câmara investigassem a fundo as suspeitas sobre a Petrobras.
As informações, reveladas pelo jornal O Estado de S. Paulo, são de que desde 1989, pelo menos, todas as comissões parlamentares de inquérito instauradas no Congresso para investigar a estatal não tiveram nenhum resultado prático para barrar irregularidades na estatal. O motivo para isso, segundo o delator, seria o fato de que as empresas que mantinham contratos na Petrobras e financiavam suas campanhas políticas tanto da base quanto da oposição aos governos.
Ele citou ainda pagamentos de propinas das empreiteiras para que parlamentares evitassem avançar em investigações sobre a estatal em 2002 e 2009. "Os partidos comprometidos com a Petrobras, tanto da base aliada, quanto da grande maioria da oposição, eram devedores aos empresários que financiavam suas eleições no Estados e tinham negócios com a Petrobras", relatou.
"Sempre que se pretendeu investigar a Petrobras, por meio de comissões parlamentares de inquérito os partidos ‘manobravam’ para a escolha do presidente e relator (da CPI), indicando parlamentares comprometidos com a Petrobras para que as investigações resultassem sempre em relatório final favorável à empresa", disse o deputado.
Oi (OIBR4) A agência de classificação de risco Fitch rebaixou hoje o rating da Oi em dois degraus, passando de ‘CCC’ para ‘C’, a apenas uma nota da classificação de calote (D). Segundo a agência, o rebaixamento reflete as negociações em curso da companhia com seus credores para a reestruturação de sua dívida. A companhia fez uma proposta aos titulares de suas notas no dia 6 de junho e estes por sua vez fizeram uma contraproposta com outros termos no dia 11 de junho.
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