Nosso eterno vilão-o EGO
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Nosso eterno vilão-o EGO



NOSSO ETERNO VILÃO - O EGO



O ego é uma ferramenta que nosso corpo humano usa para sua identidade e proteção, à medida que avançamos espiritualmente. Alguns dizem que precisamos nos livrar dele, outros dizem que precisamos treiná-lo, outros dizem ainda que devemos amá-lo, o que realmente é o nosso ego e o que devemos fazer com ele ?

O que ocorre conosco, seres humanos, é que nos identificamos com uma estrutura mental a tal ponto, que pensamos que somos essa estrutura.


Trata-se do ego que governa a nossa vida como se ele fosse o nosso Ser. Existe uma voz na nossa mente, os pensamentos, o diálogo interno. 

Esses pensamentos raramente estão focados em coisas do presente momento, na atividade que estamos executando AGORA. Estão sempre focados em algo do passado ou do futuro. 

São lembranças de coisas desagradáveis ou pensamentos que nos levam a focar na próxima atividade ou em perigos e possibilidades negativas que são apenas imaginárias.

O ego é apenas uma pequena ferramenta que você tem. Ele não é quem Você realmente é, mas temos uma sensação muito real que ele é quem Nós somos de fato. O ego é apenas uma interpretação, um movimento da mente.


Você tem uma mão. Mas você não é a sua mão. A sua mão está sob o seu comando, faz o que você determina. No entanto, o ego, que é uma parte minúscula que está dentro de nós (embora pareça gigante), está governando nossas vidas. Ele dita a maior parte do que pensamos, sentimos e executamos. Estamos quase que cem por cento sob o seu domínio.

Precisamos despertar para essa realidade. Descobrir que o ego é apenas uma ferramenta que deve estar a nosso serviço. Os pensamentos, que também deveriam nos ajudar, parece que tomam vida própria e pensam da forma que querem, compulsivamente.

O ego é uma estrutura que está eternamente insatisfeita com a atual situação. Tudo que fazemos para satisfazê-lo parece trazer apenas uma breve alegria, que em seguida é transformada em pensamento que devemos agora fazer outra coisa para sentirmos satisfação de novo. 


E assim vira um círculo vicioso. Viver comandado pelo ego traz muito sofrimento. As pessoas que mais sofrem, são as que mais tem uma estrutura forte de ego, as que mais estão identificadas com ele.

E quem somos na verdade? Somos a consciência que está ciente do ego, que observa os pensamentos. Isso é muito mais profundo. Se você consegue observar os seus pensamentos e as vontades do seu ego, isso significa que você na verdade é esse observador dessas ferramentas. 

A consciência é quem deveria governar o ego e os pensamentos, mas o que ocorre é que eles tomaram vida própria.



Por não estarmos cientes disso, damos total atenção ao que o nosso ego nos diz e buscamos satisfazê-lo. Isso é a causa de todo o sofrimento, inclusive da violência.

O ego, que tomou vida própria e pensa que é você, busca várias estratégias para se manter vivo e crescer. São inúmeras estratégias que ele cria para inflar. 

Existe uma crucial separação entre o Eu espiritual, ou mente não-local, e o eu enquanto ego, personalidade, ou mente local.

Este Eu maior, capaz de sagaz observação e conhecedor espontâneo e sensível das leis universais, não é sua mente em ação.

Suas capacidades poderiam ser melhor exploradas ou executadas não fosse a rotina comportamental de cada um ao, por escolha, delegar ao próprio ego as decisões, ações e reações que vão determinar o modo de vida particular.


Esta cisão é observável quando o ego, esta mente com vivência local, age, vive e pensa baseado em todos os acontecimentos experimentados, gerando para si as reações as quais julga ser cabíveis. 

O ego age com este impulso justamente por existir em sintonia com as emoções, sensações, satisfações e frustrações experimentadas em cada ação cotidiana.

É esta ruptura na forma de se interrelacionar com o universo e seu potencial de realização que cria obstáculos para o desenvolvimento de cada um dentro daquilo que necessita.

Por parte do ego, a não consciência da Vida maior ou mesmo a menor importância dada ao momento presente permite que inúmeras frustrações sejam criadas por mágoas passadas ou fantasias de futuro, quando, em verdade, o que importa é o agora e as infinitas possibilidades de mudança para melhor. 


Um verdadeiro potencial imanente permitido a todos para que possam fazer as melhores escolhas e assim sair de um caminho evolutivo restrito para um campo completamente novo, positivo e repleto de fartura espiritual.

Resumidamente, o ego é  tudo o que nos obriga a esconder a nossa pureza, a nossa inocência, a nossa bondade, o amor que temos por nós e pelos outros, é o que nos impede  de viver apenas o presente e de ver esse momento presente como um momento sagrado que é e não viver os medos do passado ou as ansiedades do futuro.    

É o que nos impede a vivencia da pura alegria e felicidade, do bem estar incondicional e da aceitação total de todas as diferentes experiencias da matéria. 

O Ego  é a reação, a repetição, a não evolução, a não mudança, é o controle sobre tudo e sobre todos.  

É aquela parte de nós que resiste às mudanças, que não abdica da razão e que faz tudo para manter a sua zona de conforto e controle em plena segurança.


A primeira coisa que devemos fazer para nos libertarmos gradualmente do ego, é identificar a sua ação. Sempre que você se pegar lamuriando do passado, viajando nas preocupações com o futuro, se sentindo ofendido, falando mal de outras pessoas, procure ficar atento e diga para si mesmo: "esses pensamentos que surgiram é apenas o meu ego se expressando. Eu sou a consciência que observa tudo isso". 

Devemos ser observadores de  nós mesmos. Para transcender o ego, é preciso compreender que não somos esse ego, não somos essa ânsia louca e desgovernada, não somos o medo e o desejo,  nós somos amor.


Por que temos um ego ?


O trabalho do ego é nos proteger e nos impedir de saber quem somos na experiência da encarnação, ele tem sido chamado de “eu inferior” em comparação com os aspectos da nossa alma superior.  O ego não é quem você realmente é, ele é a sua autoimagem e nem sequer é a imagem que os outros podem ver.

É uma máscara de aprovação, ele quer estar no controle, e é conduzido pelo medo, ele é parcialmente responsável por não permitir que você ame a si mesmo, porque ele esconde quem você é.

Identificar porque nós temos esse eu inferior e seus aspectos é essencial no processo de despertar , remover este véu lança mais luz sobre áreas de nós mesmos que precisam de cura, a fim de chegar à essência do ser temos que começar a descascar as camadas de máscaras para revelar o que se encontra abaixo.



Quando nos damos conta de que há um aspecto mais elevado de nós a que estamos amarrados, o ego começa a temer a perda da sua identidade. Entende-se que é preciso “perder” o ego, para expandir sua consciência e concentrar-se em um aspecto mais elevado de si mesmo.

NÃO SOMOS NOSSO EGO

O ego é apenas uma interpretação, este movimento da mente, e é por isso que ninguém pode encontrá-lo. Ele é como um fantasma. É apenas um movimento mental particularmente condicionado.

O ego é um movimento. É um verbo. Não é algo estático. É o movimento mental pós-factual que está sempre se tornando. Em outras palavras, os egos estão sempre no caminho. Estão no caminho psicológico, no caminho espiritual, no caminho de ganhar mais dinheiro ou um carro melhor. 


O sentido de “eu” está sempre se tornando, sempre se movendo, sempre obtendo. Ou então está fazendo o contrário – retirando-se, rejeitando, negando. 

Assim, a fim de que esse verbo siga andando, tem que haver movimento. Temos que estar avançando ou recuando, aproximando-nos ou afastando-nos. 

Enquanto tentamos fazer o que achamos ser a coisa espiritual certa para nos livrar do ego, nós o perpetuamos. O fato de percebermos que isso é mais um pouco do mesmo “egoar” nos permitirá parar sem tentarmos.

Só pela observação, podemos começar a ver que nada que surge tem uma natureza egóica ou de “eu”. Um pensamento que surge é só um pensamento que surge. Se surge um sentimento, ele não tem um “eu” ou uma natureza egóica. Se surge confusão, não há um “eu” ou natureza egóica no surgimento. 

Só por observarmos, percebemos que tudo surge espontaneamente, e nada tem em si um “eu” ou uma natureza egóica. A natureza egóica só aparece numa reflexão posterior.

As pessoas acham que a espiritualidade é um estado alterado, mas essa ilusão é o estado alterado. A espiritualidade trata de despertar, não de estados.


A instrução espiritual de “apenas parar” não se dirige à mente, aos sentimentos ou à personalidade. Dirige-se à reflexão ou pensamento posterior que assume o crédito e a culpa e diz: “Isso é meu”. 

Pare! Esse é o alvo do ensinamento de parar. Apenas pare com isso. E daí, nesse momento, sinta como esse sentido de “eu” se sente tão completamente desarmado. 

Quando se desarma o sentido de “eu”, ele não sabe o que fazer, se ir para frente ou para trás, para direita ou para esquerda. Eis o tipo de parar que é importante. O resto é só um jogo. Então, nesse parar, começa a emergir um diferente estado de ser, um estado indiviso. Por quê? Porque não estamos mais em conflito com nós mesmos.

A mente ouve estas palavras e pergunta: “O que é um estado de ser indiviso?” Isso também é perder o que está acontecendo agora mesmo. 


Torne-se curioso sobre a verdadeira natureza de si mesmo, sobre quem você realmente é, porque essa curiosidade o abre para o estado indiviso. A partir do estado indiviso, uma das primeiras coisas que se percebe é que você não sabe quem você é. Antes disso, quando você sabia quem você era, você era dividido – interminavelmente. A partir daqui, onde não há divisão, não há o pesado, restrito e confinado sentido de si. Você se torna um mistério.

A divisão facilita que se encontre um sentido de si. Permita que o mistério de ser se desdobre de uma maneira vivencial. Comece ao nível do ser mais do que do pensar. 

À medida que se desdobra o mistério, vamos ficando cada vez mais radiantes por sermos apenas esta consciência presente. 

E daí o sentido de identidade começa a deixar de se definir através da divisão e conflito internos. A mente descobre que não há um gancho para pendurar a identidade, de modo que a identidade começa a desestruturar-se em abertura. 


Misteriosa e paradoxalmente, quanto mais se desestrutura a identidade, mais vivos e presentes nos sentimos. 

O sentido de si é como se fosse açúcar a dissolver-se na água até que parece não haver mais um eu e todavia ainda existimos. 

A máxima liberdade do ego inexistente é vermos que na verdade ele é irrelevante. Enquanto for percebido como relevante, ele continua a “tornar-se”. Todas as boas intenções do mundo simplesmente o abastecem. 

“Estou me livrando de mim mesmo cada vez mais a cada dia e um dia estarei completamente livre de mim mesmo e absolutamente não terei ego”. 

Como isso soa para você? É ego. Mas, quando num momento de discernimento se vê que o eu é irrelevante, termina o jogo.

Há ainda em nós esta outra parte chamada “condicionamento”, que não é ego. Condicionamento é condicionamento; não é condicionamento egóico. 

Condicionamento é como se instalássemos um programa no computador mental. Quando se instala o programa, isso não significa que o computador tenha um ego. Simplesmente foi condicionado temporariamente. Na idade em que nos tornamos adultos, o corpo-mente já está completamente condicionado. O ego é o pensamento que surge em seguida na esteira do condicionamento, que é onde acontece toda a violência real.

Quando se percebe que o condicionamento é como uma programação fornecida pela codificação genética, pela sociedade, pelos pais, professores, gurus, etc., começamos então a reconhecer que o condicionamento não tem nenhum eu, que não há a quem culparmos. 

É inútil culparmos a nós mesmos, ou outra pessoa, mais do que culparíamos nosso computador quando colocamos nele um disco. Olhe no presente momento para ver qual condicionamento está aí e ver-se-á que não há culpa alguma nele. Ele faz parte da existência. Sem condicionamento ou programação em nossos corpos, pararíamos de respirar, o cérebro tornar-se-ia uma conversa mole, sem inteligência – o que também é condicionamento.

O que mantém o condicionamento firmemente ancorado dentro de nós é que o interpretamos como “meu”. A mente se ilude em pensar que pode livrar-se desse condicionamento, mas, quando a verdade se instala, começamos a ficar cada vez menos divididos. 

Quando surge o condicionamento, se não é reivindicado como “meu”, ele surge dentro de um estado indiviso. Este também poderia chamar-se de estado de ser não condicionado. 

Quando o condicionamento depara com um estado indiviso, há uma transformação alquímica. Há um milagre sagrado.


Quando ocorre o estado indiviso acontece um despertar para a nossa verdadeira natureza, que é este estado não dividido, este ser indiviso. Então a pura consciência de ser fica cada vez mais radiante e percebemos quem somos. Essa radiância é o que somos.

Quando fica muito claro, vemos que somos esta claridade, esta luminescência, e então começamos a perceber por nossa própria experiência o que significa este nascimento humano. 

Este Eu radiante começa a descobrir sua verdadeira natureza e quer libertar-se de si, desfrutar de si e verdadeira amar-se em todos os seus sabores e aromas. O verdadeiramente sagrado é o amor ao que é, não o amor ao que seria. Este amor liberta o que é.

O verdadeiro coração de todos os seres humanos é o amante do que é. É por isso que não podemos fugir de nenhuma parte de nós mesmos. Este é o nascimento de verdadeira compaixão e amor. 


Há muito tempo dizem as tradições espirituais que você tem que eliminar tanta coisa para alcançar o amor. Mas isso é um mito. 

A verdade é que é o amor que realmente liberta.



 





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