Ótimo que o Judiciário autorize investigações contra Pezão e Cabral.
Pena que uma pulga não pare de me picar o ouvido, indicando que estão atrás apenas de material para jogar contra Lula e PT, visto que Cabral foi, durante anos, importante aliado político do governo.
Mais uma vez, a salvação é ser tucano.
Se for tucano, ou aliado de tucano, ou banqueiro de tucano, ou da Globo, ninguém investiga, ninguém quebra seu sigilo, ninguém lhe incomoda.
A República do Paraná (juiz Moro, procuradores, delegados federais) está vendo a corrupção afogar o governo de seu próprio estado. Mas como o governador de seu estado é um tucano, eles preferem vir investigar... o Rio.
Tá valendo.
Como já escrevi, quando as contingências políticas dessas investigações amainarem, teremos visto um grande avanço na luta contra a corrupção.
Avanço levado adiante através da renovação dos quadros da Polícia Federal, que cresceu em número de agentes, em recursos, em salários, em autonomia.
Avanço cujo crédito a história dará a que presidentes, a que partido?
Não a Fernando Henrique Cardoso, não ao PSDB, isso parece óbvio.
Ironia suprema da história: a fúria oposicionista dos agentes pró-tucanos incrustados no Estado provarão o republicanismo e a honestidade do PT.
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Quebra de sigilo telefônico de Cabral e Pezão é autorizado pelo STJ
Governador, ex-governador e o ex-secretário da Casa Civil, Regis Fichtner, são investigados pela PF na Lava Jato
No jornal O DIA
Rio - Foram autorizados nesta quarta-feira pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) as quebras do sigilos telefônicos do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), do ex-governador do estado Sérgio Cabral (PMDB) e do ex-secretário da Casa Civil Regis Fichtner em inquérito da Operação Lava Jato. Os três são investigados pela Polícia Federal.
Executivos de empreiteiras suspeitos de participação no esquema de corrupção e desvio de dinheiro na Petrobras também tiveram a privacidade quebrada pela Justiça. Segundo o órgão, o objetivo é analisar as ligações trocadas entre outubro de 2009 e o fim de 2010 entre os políticos do Rio e outros investigados.
O ministro Luís Felipe Salomão, relator da Lava Jato no STJ, deferiu pedido da PF e determinou que as operadoras de telefonia enviem informações sobre a troca de telefonemas.
http://www.ocafezinho.com/2015/06/04/lava-jato-quebra-sigilo-telefonico-de-cabral-e-pezao/