ESPECIAL: Conheça mais sobre a participação brasileira em Jogos Olímpicos
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ESPECIAL: Conheça mais sobre a participação brasileira em Jogos Olímpicos


ESPECIAL: Conheça mais sobre a participação brasileira em Jogos Olímpicos

Brasil nas Olimpíadas

São 30 participações em sua história, sendo 22 na edição de verão, seis na edição de inverno, uma nos Jogos da Juventude de Verão e uma na edição de Inverno
por Portal BrasilPublicado25/09/2014 17h17Última modificação25/09/2014 17h17
A primeira participação brasileira em Jogos Olímpicos foi na década de 20, em Antuérpia, na Bélgica. O Brasil participou de cada edição desde então, com exceção dos jogos de 1928, em Amsterdã, na Holanda. Nos Jogos Olímpicos de Inverno, o Brasil estreou em 1992, em Albertville, na França. As participações do País em Jogos Olímpicos totalizam 30 em sua história, sendo 22 na edição de verão, 6 na edição de inverno, 1 nos Jogos Olímpicos da Juventude de Verão e uma nos Jogos Olímpicos da Juventude de Inverno.
De lá pra cá, o Brasil já participou de Olimpíadas na França, EUA, Alemanha, Tóquio, Inglaterra, Finlândia, Austrália, Suécia, Itália, México, Canadá, União Soviética, Coréia do Sul, Espanha, Grécia, China e Reino Unido. O Brasil é o primeiro País sul-americano a receber uma edição de Jogos Olímpicos, com a vitória da candidatura do Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos de Verão de 2016.
Histórico
Londres 2012 foi particularmente especial para o judô e a ginástica brasileiras. Nos tatames, os judocas do País, mantendo a tradição de conquistas olímpicas, voltaram para casa com quatro medalhas na bagagem. Rafael Silva, Mayra Aguiar e Felipe Kitadai faturaram o bronze. Entretanto, coube a uma atleta do Piauí o posto de grande estrela da modalidade. Sarah Menezes, da categoria peso ligeiro (até 48kg), disputou, em Londres, sua segunda Olimpíada e o resultado foi a medalha de ouro, com direito a vitória, na decisão, sobre a romena Alina Dumitru, que havia sido a campeã em Pequim-2008. Sarah, que conquistou o primeiro ouro do Brasil em Londres, tornou-se a primeira judoca do País a triunfar em uma Olimpíada.
Além de Sarah, o esporte brasileiro viu surgir, em Londres, um herói na ginástica artística. O paulista Arthur Zanetti, que em 2011 já tinha dado mostras de seu potencial ao se tornar o segundo melhor atleta do planeta na prova das argolas, com a conquista da prata no Campeonato Mundial, sagrou-se campeão da prova em Londres. Com isso, tornou-se o primeiro atleta do País a subir ao pódio olímpico na ginástica artística e escreveu seu nome como o primeiro latino-americano de todos os tempos a conquistar um ouro na modalidade em Olimpíadas.
No vôlei, a Seleção Brasileira do técnico José Roberto Guimarães chegou à Inglaterra disposta a repetir o resultado obtido em Pequim-2008, quando o time, finalmente, chegou ao tão sonhado ouro olímpico. Ao contrário da campanha na China, em Londres a trilha até a decisão foi extremamente tensa e sofrida. Após as derrotas para os Estados Unidos e Coreia do Sul, o time teve que contar com a vitória dos Estados Unidos s obre a Turquia na última rodada. O Brasil venceu a Sérvia e só assim conseguiu avançar às quartas de final, onde se deparou com a poderosa Rússia para aquela que foi a partida mais dramática da equipe em Londres.
A partir dali, o time engrenou. Na semifinal, as comandadas de José Roberto Guimarães não tiveram problemas para passar pelo Japão, por 3 a 0. A decisão reeditou a final de Pequim-2008. Só que, desta vez, a história tinha tudo para ser diferente, já que os Estados Unidos eram os favoritos. Após uma “lavada” das norte-americanas no primeiro set (25/11), houve quem acreditasse que o Brasil não teria forças para reagir. Mas as meninas acertaram a mão, venceram os três sets seguintes com facilidade (25/17, 25/20 e 25/17) e chegaram ao bicampeonato olímpico.
Ali, seis jogadoras, em especial, chegaram a consagração: Fabi, Fabiana, Jaqueline, Paula Pequeno, Sheilla e Thaísa se tornaram as primeiras bicampeãs olímpicas da história do Brasil. Já o técnico José Roberto Guimarães também escreveu seu nome na história como o primeiro técnico tricampeão olímpico do vôlei (masculino ou feminino).
O ouro não veio no futebol
Um ano antes da Copa das Confederações e dois anos antes da Copa do Mundo no Brasil, a Seleção verde e amarela teve mais uma grande oportunidade de conquistar o único título que o pentacampeão mundial ainda não tem. Encabeçada por Neymar, a equipe do técnico Mano Menezes avançou à final após cinco vitórias e entrou em campo para a última partida como favorita. Mas um gol relâmpago do México, aos 29 segundos do primeiro tempo, desestabilizou Neymar & Cia.
Na segunda etapa, os mexicanos ampliaram aos 29 minutos e, ali, o sonho do ouro olímpico caiu por terra mais uma vez (o Brasil ainda fez um gol de ho nra, aos 46 minutos, mas não havia mais tempo para o empate e o confronto terminou em 2 a 1). Assim, a exemplo do que ocorreu nas edições de Los Angeles-1984 e Seul-1988, o Brasil frustrou a torcida e, mais uma vez, terminou com a prata. Somam-se a esses resultados duas medalhas de bronze em Olimpíadas, em Atlanta-1996 e Pequim-2008.
Na natação, Thiago Pereira foi o segundo melhor na prova dos 400m medley. No boxe, Esquiva Falcão passou perto da medalha dourada, mas ficou com a prata após perder para o japonês Ryota Murata por 14 x 13. Foi um resultado histórico, já que se tratou da primeira medalha olímpica brasileira no boxe. No vôlei de praia, Ricardo e Emanuel partiram para a disputa do ouro contra os alemães Brink e Reckermann e travaram um duelo equilibrado que, para tristeza da torcida brasileira, terminou com vitória apertada dos rivais por 2 a 1 (23/21, 16/21 e 16/14).
Pequim, a maior delegação da história brasileira em Olimpíadas
Para os brasileiros, as Olimpíadas de Pequim entraram para a história por vários episódios marcantes. O primeiro deles ocorreu antes mesmo de as competições começarem, quando o país enviou à China a maior delegação em toda sua trajetória olímpica. O número de 277 atleta s incluiu, ainda, o recorde de mulheres brasileiras nos Jogos: 133. Além disso, outra marca foi estabelecida: a de 32 modalidades com esportistas brasileiros.
Para a natação brasileira, os Jogos de Pequim representaram o ápice de um caminho iniciado em 1952, em Helsinque, quando Tetsuo Okamoto conquistou a medalha de bronze nos 1.500m livre. Desde então e até a disputa na China, os nadadores do país haviam subido ao pódio outras oito vezes, mas nenhum deles tinha conseguido conquistar a medalha de ouro.
Essa escrita foi quebrada quando o paulista Cesar Augusto Cielo Filho surgiu de forma definitiva para o mundo, ao conquistar a medalha dourada nos 50m livre, com direito a recorde olímpico. Alçado ao posto de novo herói do esporte nacional, ele ainda faturou em Pequim a medalha de bronze nos 100m, resultado que confirmou sua posição de novo destaque do planeta nas provas de velocidade da natação.
Maurren e a glória no atletismo
Ao contrário da natação, modalidade em que o Brasil jamais tinha visto, antes de Pequim, um de seus atletas se tornar campeão olímpico, no atletismo o país já tinha dois heróis antes dos Jogos da China. Em Helsinque-1952, apenas na terceira participação brasileira em Olimpíadas, Adhemar Ferreira da Silva conquistou o ouro no salto triplo, feito que ele repetiria quatro anos depois, nos Jogos de Melbourne-1956. Depois dele, o Brasil teria que esperar mais 28 anos até que Joaquim Cruz voltasse a marcar o atletismo nacional com um ouro olímpico, o que ocorreu em Los Angeles-1984, na prova dos 800m.
O que nunca tinha acontecido até Pequim, entretanto, era que o Brasil produzisse uma esportista campeã olímpica no atletismo. Isso mudou quando a paulista Maurren Maggi cravou 7,04m na final do salto em distância e superou, em apenas um centímetro, a russa Tatyana Lebedeva. Maurren conquistou o ouro e se tornou a primeira brasileira da história a conquistar a medalha dourada, não só no atletismo, mas também em provas individuais de qualquer modalidade nos Jogos.
Atenas 2004
Se os Jogos de Sydney representaram uma campanha sem medalhas de ouro para o Brasil após cinco edições seguidas subindo ao lugar mais alto do pódio, as Olimpíadas de Atenas, que marcaram o retorno da competição ao berço dos Jogos, ficaram registradas na história como o momento olímpico mais vitorioso do país até então. O Brasil bateu o recorde de medalhas douradas em uma mesma edição, com a torcida festejando em cinco ocasiões a consagração de seus atletas. Somadas as outras cinco medalhas conquistadas (duas de prata e três de bronze), os brasileiros conquistaram, ainda, a melhor colocação da história no quadro geral de medalhas, com a 16ª posição geral.
Até os Jogos de Atenas, o Brasil contava com apenas um bicampeão olímpico, o lendário Adhemar Ferreira da Silva, que brilhou no salto triplo em Helsinque-1952 e Melbourne-1956. Isso mudou quando Robert Scheidt brilhou na classe Laser e assegurou seu segundo ouro (já havia sido campeão em Atlanta-1996). Robert, então, tornou-se o segundo bicampeão olímpico do país, mas o clube dos brasileiros com dois ouros seria ampliado ainda na Grécia.
Também na vela, Torben Grael e Marcelo Ferreira chegaram ao ouro na classe Star. Ambos se tornaram bicampeões olímpico s, já que haviam vencido em Atlanta-1996. Com a conquista, Torben escreveu seu nome na história (à época) como o maior atleta olímpico do Brasil em todos os tempos, com cinco medalhas. Ele também voltou para casa consagrado como o velejador com o maior número de medalhas olímpicas em todos os tempos. Robert Scheidt, entretanto, igualaria os feitos de Torben nos Jogos de Londres, em 2012.
Mas não foi só a vela que produziu, em Atenas, bicampeões olímpicos. Comandados pelo vitorioso Bernardinho, que deu início à maior era de conquistas com a Seleção Brasileira masculina, o Brasil derrotou a Itália na final por 3 a 1 e garantiu a segunda medalha dourada do vôlei nacional em Jogos Olímpicos. No time estavam Maurício e Giovane, únicos remanescentes dos histórico triunfo de Barcelona-1992. Os dois se juntaram a Adhemar Ferreira da Silva, Robert Scheidt, Torben Grael e Marcelo Ferreira no panteão dos bicampeões olímpicos brasileiros.
Glória no hipismo e nas areias
No vôlei de praia, Ricardo e Emanuel derrotaram os espanhóis Bosma e Herrera na final e asseguraram o ouro. No feminino, Adriana Behar e Shelda chegaram novamente à decisão, mas, a exemplo do que ocorrera quatro anos antes, em Sydney, elas ficaram com a prata, após derrota para as norte-americanas Kerri Walsh e Misty May.
No hipismo, Rodrigo Pessoa terminou os Jogos em segundo lugar. Entretanto, após a vitória do irlandês Cian O´Connor, seu cavalo, Waterford Crystal, testou positivo em sua urina para sedativos banidos. Iniciou-se, então, um longo e controverso processo investigativo, que culminou na perda do ouro. Rodrigo Pessoa, então, foi considerado o campeão olímpico de Atenas, tendo recebido a medalha um ano após os Jogos.
As Olimpíadas de Sydney foram particularmente sofridas para os brasileiros. O que deveria ser uma edição recheada de medalhas de ouro se transformou em uma sucessão de derrotas em decisões. Com isso, apesar de o país ter conquistado 12 pódios, foi a primeira vez, desde 1980, que o Brasil não voltou para casa com pelo menos uma medalha dourada na bagagem.
Seis pratas
No atletismo, a equipe brasileira emocionou com a prata conquistada no revezamento 4x100m. O time formado por Claudinei Quirino da Silva, Edson Luciano Ribeiro, André Domingos da Silva e Vicente Lenílson de Lima protagonizou uma grande prova e cruzou a linha de chegada com o tempo de 37s90, atrás apenas dos norte-americanos, ouro com o tempo de 37s61.
Se a prata no atletismo teve um gosto de vitória, o mesmo não ocorreu no judô, na vela e no vôlei de praia. Campeão em Atlanta, Robert Scheidt foi segundo na classe Laser. No vôlei de praia, Adriana Behar e Shelda perderam o ouro para as australianas Natalie Cook e Kerri Pottharst. O mesmo ocorreu no masculino, com Ricardo e Zé Marco sendo derrotados na final pelos norte-americanos Dain Blanton e Eric Fonoimoana. Além disso, o Brasil perdeu as duas finais que fez no judô. Tiago Camilo foi batido pelo italiano Giuseppe Maddaloni, no peso leve, e Carlos Eduardo Honorato teve o mesmo fim no meio-pesado, diante do holandês Mark Hulzinga.
Sidney 2000
Três atletas se destacaram acima dos demais em Sidney em número de medalhas de ouro conquistadas. O nadador holandês Alwin Houtsma foi quem mais brilhou, tendo conquistado cinco medalhas de ouro na categoria S14 (deficiência intelectual) nos 50m e 100m livres, nos 200m medley, nos 50m borboleta e nos 100m peito, além de duas pratas, no 200m livre e no revezamento 4 x 50m medley; e um bronze, nos 100m costas. No atletismo, o australiano Timothy Sullivan brilhou cinco vezes na categoria T38 (paralisia cerebral) nos 100m, 200m e 400m e ainda nos revezamentos 4 x 100m e 4 x 400m. Na natação, o espanhol Sebastian Rodriguez fez o mesmo na categoria S5 (limitações físicas-motoras) nas provas de nado livre dos 50m, 100m e 200m, além dos revezamentos 4 x 50m livre e 4 x 50m medley. Além deles, outros atletas merecem registro, tendo conquistado quatro medalhas de ouro: no atletismo, a canadense Lisa Franks e a britânica Tanni Grey-Thompson e o australiano Fuller Neil. Na natação, o espanhol Ricardo Oribe também subiu quatro vezes no lugar mais alto do pódio.
Meta Top 10 no Rio de Janeiro
O Comitê Olímpico Brasileiro estipulou a meta do País para os Jogos de 2016. Competindo em casa, o Brasil planeja entrar no top 10 da classificação geral e, para isso, quer subir ao pódio 27 vezes. "É uma meta arrojada, sim. Nós ficamos em 15º em londres, com 17, queremos saltar para 27. É um salto gigante, mas os jogos em casa mereciam uma meta arrojada, e por isso esse é o número", disse Marcus Vinícius Freire, superintendente executivo de Esportes do COB.
"O planejamento começou em 2009, quando fomos eleitos sede. Estamos mirando essa meta de top 10 e estamos atendendo de forma diferente. Mais ciência do esporte, mais consciência de que com a pressão em casa não será fácil", completou.  O COB quer colocar o Brasil entre as potências olímpicas, para manter o êxito também nos Jogos que seguirão ao do Rio. A média brasileira é de conseguir medalhar em sete modalidades. Agora, espera-se que dez esportes conquistem resultados entre os três primeiros.
O Brasil possui chances reais de conquistas no vôlei, vôlei de praia (masculino e feminino), judô e vela, mas também espera sucesso no futebol masculino e feminino, boxe e ginástica. Em 2012, em Londres, o Brasil deixou os jogos com três medalhas de ouro, cinco de prata e nove de bronze.
 http://www.brasil.gov.br/esporte/2014/08/especial-conheca-mais-sobre-a-participacao-brasileira-em-jogos-olimpicos
Fontes:
Brasil 2016
Rio 2016
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