A grande diferença é um país de primeiro mundo e um país em desenvolvimento não se limita a industrialização, ao potencial tecnológico e ao retorno dos impostos a população. A diferença é que países desenvolvidos não toleram a corrupção.
Na Suécia a Lei de Transparência está na constituição há mais de 200 anos fazendo da corrupção uma ação rara no pais. E lá transparência significa acesso irrestrito as informações do funcionamento público do país. Qualquer cidadão sueco pode ir ao Registro Central do Governo e acessar os gastos dos políticos, atos do governo e até a declaração de renda do primeiro ministro. O acesso pode ser feito pessoalmente e com auxílio dos funcionários ou através da Internet. A sala dos computadores do Registro Central oferece todos os dados do governo incluindo gastos públicos, licitações e demais documentos e além desses dados a população pode acessar os demais arquivos.
Na Suécia os representantes públicos não tem direito a luxos e mordomias. Com uma população vigilante e uma lei que funciona os mínimos atos de corrupção são rapidamente identificados e punidos pelo governo e pela população que não reelege o infrator. O último caso foi de uma deputada que defendia o uso do transporte sustentável (Bicicleta) e andava de táxi. Motivo suficiente para mostrar a incoerência entre discurso e prática que e que pôs um ponto final em sua carreira política.
Se fosse no Brasil um ato de corrupção levaria vários anos de investigação, vários dias de julgamento no supremo, caberiam inúmeros recursos e no final os corruptos não seriam presos, nem devolveriam o dinheiro e ainda seriam reeleitos pelo povo. É por isso que NUNCA SEREMOS UMA NAÇÃO.