Cena 1. O governo Dilma se dissolve. O PMDB aproveita a chance e pula do barco. Antes, manda uma piscadela ao empresariado, que não podia ouvir falar em mais quatro anos de governo petista, e anuncia, com a ajuda dos arquitetos que tiveram relevância na política e na economia nos anos 1980 e 90, a Ponte para o Futuro. Os empresários embarcam.
Cena 2. A polarização PT-PSDB sofre um abalo. O novo polo peemedebista quer ser protagonista com a cadeira do PT e o apoio de quem vota no PSDB. Líderes tucanos sentem o baque. 2018 começa a ficar distante.
Cena 3. Com exceção de Marina Silva, a tempestade perfeita da crise econômica e da Lava Jato derruba a popularidade de todos os principais concorrentes à Presidência. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) deixa de ser favorito e passa a ser hostilizado nas manifestações pró-impeachment. Geraldo Alckmin, governador de SP, idem. Uma eleição antecipada, com a cassação da chapa Dilma-Temer, passa a ser uma opção arriscada.
Cena 4. Senador José Serra (PSDB-SP), terceira opção da legenda numa disputa para a Presidência, se aproxima de Temer. Passa a ser cotado para assumir algum superministério assim que o Senado decidir pelo afastamento da presidenta. De favoritos em 2018, presidenciáveis tucanos Aécio e Alckmin começam a fazer as contas para não virarem a terceira opção.
Cena 5. Fernando Henrique Cardoso, sociólogo, diz que PSDB deve embarcar de cabeça no eventual governo Temer. Alckmin, que acha questão social um caso de polícia, reclama que em seu estado tem muita gente ganhando bolsa para estudar temas irrelevantes, tipo sociologia.
Cena 6. Aliado de Aécio Neves, o ex-governador de Minas Gerais Antonio Anastasia assume a relatoria do processo de impeachment no Senado – onde “futuro governo Temer” terá o futuro decidido. Tucanos, que têm 11 senadores e 51 deputados, querem o controle de pelo menos uma das Casas caso o PMDB leve a Presidência. As conversas prosseguem.
Cena 7. Para alegria de uns e contragosto de outros, o PSDB fica perto de anunciar o embarque no “futuro” governo Temer com o argumento de que 2018 ficou para 2018. Levando-se em conta que 1-) Temer não deve estar disposto a seguir o exemplo de Itamar Franco e emprestar as costas para um futuro governo tucano; 2-) os tucanos não devem aceitar o papel de coadjuvante até 2022 (Serra terá 80 anos, Alckmin, 70 e Aécio, 62), é possível concluir que o PMDB, agora, tem o seu próprio PMDB.
https://br.noticias.yahoo.com/de-favorito-%C3%A0-sucess%C3%A3o-psdb-pode-chegar-a-2018-153359856.html
loading...
BRASILLula lidera pesquisa de intenção de votos para a presidência em 2018, diz institutoEm um dos cenários, Lula é favorito para 11,4%, seguido por Jair Bolsonaro (PSC), com 3,3%, e Aécio Neves, com 3,1%.Estadão Conteúdo (
)19/10/2016...
Ver as imagensSenador Aécio Neves (PSDB) em entrevista coletiva em Brasília. 29/03/2016 REUTERS/Adriano MachadoMaisBRASÍLIA (Reuters) - O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), manifestou preocupação nesta terça-feira com a maneira como...
Por Maria Carolina MarcelloBRASÍLIA (Reuters) - Ainda que o vice-presidente Michel Temer não tenha assumido a Presidência da República, partidos já se movimentam e apresentam suas condições para apoiar um eventual governo que surja a partir do...
Lula e Marina Silva lideram disputa para a presidência, aponta DatafolhaA pesquisa traçou quatro possíveis cenários políticos compartilhar: Facebook Google+ Twitter postado em 09/04/2016 20:01 / atualizado em 09/04/2016...
Aécio a tucanos: "somos o partido da privatização"publicado por aecioneves | Domingo, 01 Dezembro , 2013, 17:20 Tema sempre delicado para o PSDB nas disputas eleitorais, as privatizações estarão presentes no discurso de campanha do senador Aécio...