Cunha mantinha patrimônio oculto de R$ 61 mi, diz MPF. Propina foi paga em horas de vôo
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), usou documentos e informações pessoais, incluindo cópias de seu passaporte e do da mulher, para abrir contas secretas na Suíça. Nos papéis em poder da Procuradoria-Geral da República (PGR) constam dados como data de nascimento do deputado e endereço no Rio. A assinatura em cadastro é atribuída a Cunha. As provas embasam novo inquérito aberto pelo STF e agravam a situação política do peemedebista. Ao depor na CPI da Petrobrás, em março, ele disse que não tem contas no exterior. No pedido de investigação, a PGR destaca que Cunha já tinha contas no exterior nos anos 1990, com patrimônio não declarado equivalente a R$ 60,8 milhões. Também possuía oito carros de luxo. Em nota, o deputado atacou a “estratégia ardilosa” da PGR e disse que o objetivo é “desestabilizar sua imagem de homem público”.
Propina foi paga em horas de vôo
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O lobista Júlio Camargo, delator da Lava Jato, afirmou à Procuradoria-Geral da República que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) recebeu R$ 300 mil em “horas de voo” como parte de propina de R$ 1 milhão. Ele entregou notas fiscais do aluguel de jatinhos que teriam sido usados pelo deputado. (O Estado de São Paulo – Foto Lula Marques/Agência PT )