Alunos do Colégio Estadual Visconde de Cairu, no Méier, Zona Norte do Rio, que deram um abraço simbólico na escola na quarta-feira (2), para dar apoio aos professores estaduais no primeiro dia da greve da categoria, afirmaram, na manhã desta quinta (3), que escolas da rede que vêm passando por inúmeras dificuldades.
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“Nós estamos apoiando a greve dos professores devido a muitos problemas que estamos passando, um deles é a falta de ventilador, a falta de infraestrutura no colégio em geral, falta de funcionário, falta de segurança, não temos porteiro, não temos a galera da limpeza, não temos ninguém na secretaria. Então, isso tudo é um conjunto para a melhoria das condições de trabalho deles e para a melhoria da condição de ensino dos alunos”, afirmou o estudante Luan Lourenço, ressaltando que o colégio ainda enfrenta problema de turmas superlotadas, com mais de 60 alunos.
A categoria entrou em greve nesta quarta, por tempo indeterminado, para reivindicar por aumento de salário de cerca de 30% e melhores condições de trabalho.
Professores da unidade dizem que estão surpresos com o crescimento do apoio à greve. “Pessoas que nunca tiravam greve, que se recusavam, de uma lógica de que: ‘Ah, não, não posso entrar em greve porque eu tenho um compromisso com o aluno’, estão entrando em greve porque chegou no limite. A situação hoje nas escolas e na educação é muito ruim”, garantiu o professor Aurélio Fernandes.
Para o diretor do Sindicato dos Professores, Orlando Filho, ressaltou que durante o ano de 2015 inteiro a categoria tentou negociar com o governo, mas não foi atendida. Ainda de acordo com ele, dia 11 de março há uma nova reunião para discutir a questão. “Esperamos que o governador atenda as nossas reivindicações e deixando claro que esse é um movimento, também em conjunto com os servidores”.
Em nota, o governo do estado disse que a adesão da greve dos professores foi de apenas 3%, que os salários dos servidores estão sendo pagos em dia e que o 13° salário está sendo pago, inclusive com correção de 1,93% ao mês, que é o índice acima da inflação.
Professores da unidade dizem que estão surpresos com o crescimento do apoio à greve. “Pessoas que nunca tiravam greve, que se recusavam, de uma lógica de que: ‘Ah, não, não posso entrar em greve porque eu tenho um compromisso com o aluno’, estão entrando em greve porque chegou no limite. A situação hoje nas escolas e na educação é muito ruim”, garantiu o professor Aurélio Fernandes.
Para o diretor do Sindicato dos Professores, Orlando Filho, ressaltou que durante o ano de 2015 inteiro a categoria tentou negociar com o governo, mas não foi atendida. Ainda de acordo com ele, dia 11 de março há uma nova reunião para discutir a questão. “Esperamos que o governador atenda as nossas reivindicações e deixando claro que esse é um movimento, também em conjunto com os servidores”.
Em nota, o governo do estado disse que a adesão da greve dos professores foi de apenas 3%, que os salários dos servidores estão sendo pagos em dia e que o 13° salário está sendo pago, inclusive com correção de 1,93% ao mês, que é o índice acima da inflação.
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/03/alunos-apoiam-greve-de-professores-e-criticam-situacao-de-escolas-no-rj.html