Em 1950, cinco anos após a criação das Nações Unidas, a população mundial era estimada em cerca de 2,6 bilhões de pessoas. De acordo com estimativas da ONU, a população mundial chegou a 5 bilhões em 11 de julho de 1987, e atingiu a marca de 6 bilhões de pessoas em 12 de outubro de 1999. Agora, 10 anos depois, ela é estimada em aproximadamente 7 bilhões.
Esta expansão rápida e contínua da impressão humana num planeta que parece cada vez menor tem sérias implicações em quase todos os aspectos da vida. Questões estas que dizem respeito à saúde e ao envelhecimento, à migração em massa e à urbanização, à demanda por habitação, ao abastecimento inadequado de alimentos, ao acesso à água potável, entre outras.
O rápido aumento da população expõe problemas como o crime transnacional, a interdependência econômica, mudanças climáticas, a disseminação de doenças como HIV/AIDS e outras pandemias, e assuntos sociais como igualdade de gêneros, saúde reprodutiva, maternidade segura, direitos humanos, situações de emergência, e outras.
O Sistema das Nações Unidas tem estado envolvido na resolução destas questões complexas e interrelacionadas, especialmente através do trabalho do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e da Divisão da População da ONU. Também aDivisão de Estatísticas da ONU produz uma vasta quantidade de informações confiáveis e relevantes para este trabalho.
A Divisão da População reúne informações sobre assuntos como migração internacional e desenvolvimento, urbanização, perspectivas e políticas da população mundial, bem como estatísticas sobre casamentos e fertilidade. Ela presta serviços a órgãos da ONU como a Comissão sobre População e Desenvolvimento, e apoia implementações do Programa de Ação adotado pela da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (CIPD), em 1994. No contexto dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, ela produz três indicadores sob a meta do acesso universal à saúde reprodutiva, respectivamente a taxa de prevalência contraceptiva, a taxa de natalidade entre adolescentes e a necessidade de planejamento familiar (esta última produzida junto com o UNFPA).
Além disso, a Divisão da População prepara as estimativas e projeções demográficas oficiais das Nações Unidas para todos os países e regiões do mundo, ajuda o Estado a construir e formular políticas populacionais e melhorar a coordenação com as atividades relacionadas do Sistema da ONU através da participação no Comitê para a Coordenação das Atividades de Estatística.
O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) foi estabelecido em 1973 para assumir o papel de liderança dentro do Sistema da ONU na promoção de programas de população. Na Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento em Cairo(Egito), em 1994, seu mandato foi detalhado para dar mais ênfase na abordagem de gênero e dos direitos humanos nas questões sobre população, e foi dado ao UNFPA o papel central na ajuda aos países para darem continuidade ao Programa de Ação.
Acordos internacionais posteriores – incluindo a revisão de cinco anos da Assembleia Geral da ONU de implementação do Programa de Ação (CIPD+5), a Cúpula do Milênio(2000) e a Cúpula Mundial (2005) – relacionaram o mandato do UNFPA com objetivos específicos e de tempo determinado, e deram destaque ao papel do Fundo na prevenção ao HIV e na redução da pobreza. As três áreas-chave do mandato do UNFPA são: saúde reprodutiva; igualdade de gênero; e população e desenvolvimento.
O Dia Mundial da População é celebrado anualmente em 11 de julho. Ele marca a data quando, em 1987, a população mundial chegou a 5 bilhões de pessoas.
“Tendências demográficas refletem as escolhas individuais e as ações coletivas.”
– Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA)
https://nacoesunidas.org/acao/populacao-mundial/
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